“Se ele retém as águas, elas secam; se ele as solta, elas devastam a terra.” – Jó 12:15
“Deus engrandece as nações e depois as destrói; dispersa-as e de novo as congrega.” – Jó 12:23
Tenho aprendido e refletido muito ao ler o livro de Jó e por esse motivo, algumas das reflexões publicarei neste espaço.
Mesmo no sofrimento, Jó não deixa de reconhecer o poder Supremo de Deus. Ele é o Todo-Poderoso e ninguém pode reter sua mão ou, como diz Paulo, lhe questionar: “Por que fazes assim:” (Romanos 9:20).
Este texto fez-me lembrar de como somos dependentes de Deus, que mesmo com nossa ciência e conhecimento, há momento em que ficamos totalmente dependentes do Criador.
Lembro da crise de abastecimento de água aqui em São Paulo. O governo fez o que pôde, racionamento, cavou o leito dos rios, mas chegou um momento que não restou mais nada a fazer, a não ser, levantar as mãos para os céus e pedir a ação de Deus. Um tempo depois a chuva chegou e o racionamento foi revogado. E mesmo assim, quantos agem como se fossem eles Deus.
Lembro ainda das chuvas torrenciais que caem aqui em São Paulo. Os governantes agem, os especialistas dão suas conclusões, mas, no fim, não há nada a fazer a não esperar, da mesma maneira como Noé esperou, que as chuvas passassem na época do dilúvio. E mesmo assim ainda há aqueles que vivem como se fossem eternos.
O ser humano evoluiu tecnologicamente falando, conseguiu atravessar os mares, o espaço, descobriu a cura de inúmeras doenças, mas continua tão dependente do Criador como na época de Jó. A morte continua intacta, ninguém, por mais sábio que seja ou mais poderoso, um dia deixará de morrer. Hoje estamos vivendo esta pandemia, milhões já partiram e ninguém neste mundo pode fazer algo. Paulo diz que a própria natureza atesta a realidade de Deus e de seu poder (Romanos 1:20).
Será que alguém tão poderoso assim não pode estabelecer parâmetros ou comportamentos que deseja de suas criaturas? Como alguém, fonte do todo o poder, que quando age não há a quem recorrer, pode ser tão desafiado como Deus? Um desafio que não levará a nada.
Será que o Criador e Sustentador do Universo não pode estabelecer a maneira como agirá com suas criaturas? Ou como irá julgá-las? Compensa passar a vida inteira desafiando Deus, mesmo sabendo que um dia estará frente a frente com Ele sem qualquer possibilidade de defensor?
Sim. não vale, é estupidez e tolice. Como disse Jesus, compensa, antes da volta do Rei levantar a bandeira branca e pedir paz. Ele tem 20 mil soldados, eu, nem os 10 mil da parábola (Lucas 14:31-32).
Deus tem um plano de salvação: aceitarmos Jesus como Senhor e Salvador, sermos obedientes a Ele ou permanecermos rebeldes, mas também debaixo de ira dele (João 3:36). Somos mais fortes que Ele para recusar seu plano?
Eu já me rendi em 20 de agosto de 1988 quando disse: “Sim, Jesus é meu Senhor, meu dono, e prometo que vou viver procurando obedecê-lo, mesmo com minhas imperfeições”. O batismo é nossa rendição total ao poder de Deus e ao seu plano, o plano perfeito.
E você? Já se rendeu? Já tem a companhia de Jesus quando chegar diante do trono do Pai no dia do Juízo final? Ou continuará rebelado, desafiando e no último dia irá encará-lo sozinho, sem proteção nenhuma?
Será horrível encarar o Juiz do Universo sem a companhia de nosso advogado e irmão mais velho Jesus (1 João 2:1). Ele fez o que para nós era impossível, viveu uma vida perfeita, morreu na cruz por nós e tornou-se nosso único intercessor diante do Pai. É somente Ele e mais ninguém (João 14:6 e Atos 4:12).
Agora, nossa parte é aceitar que Ele seja nosso acompanhante nesta vida e quando comparecermos diante do Todo-Poderoso. E todos os dias é dia dessa importante decisão.
Você já tem a companhia de Jesus? Já fez as pazes com o Eterno?