“Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito conjugal sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros” – Hebreus 13:4
A Bíblia diz que tudo o que Deus criou é muito bom (Gênesis 1:31). Porém, quando o pecado entrou no mundo, aquilo que era bom foi desvirtuado e muitas vezes utilizado para o mal.
Assim é a sexualidade humana. No reino animal é normal a poligamia, uma vez que o sexo ali objetiva somente a reprodução.
Como seres criados à imagem e semelhança de Deus, para o ser humano, o sexo é santo, separado, não somente para a procriação, ao contrário do que diz a cantora Rita Lee: “Amor é cristão, Sexo é pagão, Amor é latifúndio, Sexo é invasão, Amor é divino, Sexo é animal, Amor é bossa nova, Sexo é carnaval”
Tanto que, depois de criar todos os animais, não vemos Deus escolhendo um daqueles animais para ficar com Adão (a prática do bestialismo é agressão do homem para si mesmo e para um animal inocente), mas, do próprio homem Deus cria a mulher e diz que: “deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher e ambos serão uma só carne”. (Gênesis 2:24)
Existe um mistério divino na sexualidade humana. Na ordem de Deus o casamento começa com o primeiro ato sexual entre o casal, que são exclusivos um para o outro.
Não é de estranhar que quando no namoro existe relação sexual o rompimento sempre é mais doloroso, pois foi rompida uma barreira que somente no leito conjugal seria abençoada por Deus. Claro que há lugar para o perdão de Deus, mas as consequências certamente virão.
Na carta aos Hebreus, o escritor inspirado diz que deve ser honrado o matrimônio, bem como o leito conjugal sem mácula. No original grego a melhor tradução para leito conjugal seria coito sem mácula.
Sim, sexo fora ou antes do casamento é pagão, é invasão, é violência de uma pessoa para a outra e de ambas para com Deus. O ser humano, especialmente aquele habitado pelo Espírito Santo, guarda-se antes do casamento à pessoa com quem for casar. E, uma vez casada, guarda-se para o seu parceiro ou parceira.
Quando um casal consegue utilizar o poder do Espírito Santo e chegar “virgem” ao casamento, certamente será abençoado por Deus de uma maneira especial, especialmente se a renúncia ao prazer sexual foi uma forma de homenagear ao seu Senhor, Jesus Cristo. Um sacrifício vivo e santo ao Senhor (Romanos 12:2).
Ouvi falar de um casal que, depois de muita luta para não ceder aos seus desejos, conseguiu chegar puro ao casamento. Na noite de núpcias, antes de se entregarem, abraçaram-se, ajoelharam e agradeceram a Deus por terem tido força para honrar um ao outro e ao Senhor.
De fato, esperar até o dia do casamento para se entregar às delícias do sexo é algo maravilhoso. Sim, no início é meio sem jeito, um vai aprendendo com o outro, porém, como não há culpa, ali existe uma alegria incomparável.
Dessa forma seus corpos são santos, templos do Espírito Santo, dedicados a Deus e um para o outro, até que a morte os separe.