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REJEITADOS POR CAUSA DE Jesus – O EVANGELHO DE LUCAS

REJEITADOS POR CAUSA DE JESUS

“Bem-aventurados são vocês quando as pessoas os odiarem, expulsarem da sua companhia, insultarem e rejeitarem o nome de vocês como indigno, por causa do Filho do Homem.

Alegrem-se naquele dia e exultem, porque grande é a recompensa de vocês no céu; porque os pais dessas pessoas fizeram o mesmo com os profetas.” – Lucas 6:22-23

O texto desta semana fez-me pensar o quanto os cristãos atuais fazem de tudo para agradar as pessoas que os rodeiam e seu modo de viver quase não tem diferença quanto ao modo dos demais.

Vejamos que palavras fortes o Senhor Jesus utiliza para mostrar o que aconteceria com seus discípulos, que insistissem em defender e viver de acordo com o seu evangelho: odiados, expulsos, insultados e rejeitados como indignos. Tudo isso por causa de Jesus, porque insistiriam em mostrar que há um jeito de viver ensinado pelo Mestre.

Temos muito medo de sermos chamados de “fanáticos”, “radicais”, “intolerantes” e “exagerados” na nossa maneira de seguir o Senhor Jesus, defender seu evangelho e fazer questão de colocá-lo como assunto importante em nosso dia a dia.

Precisamos estar preparados para o fato de que, por pregarmos a verdade de Jesus, seremos rejeitados, nossa companhia será evitada pelas pessoas, não seremos convidados para determinados eventos porque “somos do contra” na palavra daqueles que nos rejeitarem ou radicais na defesa do evangelho.

O discípulo de Jesus precisa evitar ser popular no sentido de ser aceito por todos. Se isto está acontecendo, pode ser um sinal de que não estamos vivendo como sal da terra e luz do mundo (Mateus 5:13-14).

Apenas uma advertência: isto não significa ser perseguido por fazer o mal ou em razão de aprontarmos com os outros ou vivermos uma vida de hipocrisia:

“Pois que glória há, se, pecando e sendo castigados por isso, vocês o suportam com paciência? Se, entretanto, quando praticam o bem, vocês são igualmente afligidos e o suportam com paciência, isto é agradável a Deus.” – 1 Pedro 2:20

Sejamos como nossos irmãos da igreja primitiva, que se alegravam quando insultados e rejeitados por insistirem em pregar e viver Jesus, o Filho de Deus.

“E eles se retiraram do Sinédrio muito alegres por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome. E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar que Jesus é o Cristo.” – Atos 5:41-42. 

A GRANDEZA E A SANTIDADE DE DEUS

A GRANDEZA E A SANTIDADE DE DEUS

“Assim, revelarei a minha grandeza e a minha santidade e me darei a conhecer aos olhos de muitas nações. E saberão que eu sou o Senhor.” – Ezequiel 38:23

No capítulo 38 do livro de Ezequiel é mostrado que o personagem chamado Gogue, invadirá Israel. Seria um chefe dos inimigos do povo de Deus. Há muitas especulações sobre quem seria: um chefe do passado ou Alexandre, o grande, do futuro, líder dos gregos, que governaria o mundo, incluindo os judeus e cujos sucessores, em especial Antíoco Epifânio, perseguiria o povo de Deus?

Há menção a Gogue no Novo Testamento, como nação, junto com Magogue, que atacaria Jerusalém, em Apocalipse 20:8.

Independentemente de quem se trata, o profeta repete a verdade que importa no meio de todas essas batalhas mundiais: Deus governa, é único e diferente das divindades de todas as nações, pois é grande e santo.

Sim, na Bíblia Deus é tão grande que os céus não podem contê-lo. Gosto da descrição dele no livro de Isaías: 

“Assim diz o Senhor: “O céu é o meu trono, e a terra é o estrado dos meus pés”. – Isaías 66:1

Nesse texto é mostrado como todo o céu sendo o trono de Deus e a terra é a banqueta dos seus pés. Ele reina, tudo está sob o seu controle e até o mal na Bíblia não vai além do determinado por Deus. Basta lembrarmos de Satanás, no livro de Jó, pedindo autorização a Deus para tocar na vida do patriarca (Jó 1:11-12).

Ao mesmo tempo o Senhor é santo, na realidade é mais do que santo, é santíssimo, isto é, separado, todo o bem, impossível a Ele pecar. Novamente recorro a Isaías para falar desta faceta de Deus:

“E clamavam uns para os outros, dizendo: ‘Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.'” – Isaías 6:3

Grandeza e santidade como atributos de Deus. Se fosse apenas grande, sem ser santo, seria um déspota que causaria terror entre toda a criação, pois estaríamos sujeitos aos seus caprichos mesquinhos com seu poder ilimitado. É o que vemos, por exemplo, na mitologia grega com os deuses agindo a seu bel prazer.

Fosse apenas santo, estaríamos diante de alguém tão bom, mas limitado e incapacitado de fazer algo. O mal reinaria à vontade. E não haveria justiça.

Nosso Deus é santo e grande e, por isso, a cada dia, podemos descansar nele, sabendo que é poderoso e bom para socorrer-nos em todos os momentos e por isso podemos dizer: “Que segurança!”.

Ao mesmo tempo, sua santidade e grandeza devem causar em nós um santo temor que nos leva à obediência diária.

PARA NÃO PECAR

INTRODUÇÃO

Pecado é um assunto bastante presente na Bíblia é um assunto sobre o qual tenho falado e escrito bastante.

Sugiro que você que lê este artigo dê uma olhada no canal da igreja de Cristo no bairro dos Pimentas no YouTube e neste portal e verá vários artigos sobre este assunto.

Neste artigo quero dar algumas dicas sobre como fazermos para que o pecado seja exceção e não regra em nossas vidas, como seguidores do Senhor Jesus.

O texto abaixo me acompanhou na adolescência (momento de minha conversão), na minha juventude e ainda hoje é importante.

“De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra. De todo o coração te busquei; não deixes que eu me desvie dos teus mandamentos. Guardo a tua palavra no meu coração para não pecar contra ti.” – Salmo 119:9-10

Porém, não basta o desejo de não pecar. Precisamos saber, primeiro, as razões para não pecar e as estratégias que a Palavra de Deus nos ensina.

POR QUE NÃO PECAR? 

O medo do inferno ou de eventual castigo de Deus? Sim, são bons motivos, mas não devem ser os principais. Até porque somente eles não serão suficientes para que nos guardemos do pecado. Vejamos 5 bons motivos.

1º Minha identidade – Romanos 6:1-7 e 2 Pedro 1:4

Normalmente agimos de acordo com aquilo que somos ou imaginamos ser. Faremos do pecado exceção quando entendermos e internalizamos o que aconteceu no momento do nosso batismo, quando, após confessarmos Jesus como nosso Senhor, identificarmos os pecados que precisaremos lutar, descermos às águas do batismo. Algo grande aconteceu conosco em termos de nossa identidade.

Naquele momento, todos os nossos pecados foram perdoados, recebemos de Jesus a promessa de que seu sangue nos limparia diariamente (1 João 2:1) e por isso o pecado precisa ser cada vez menos presente em nossas vidas.

Quem sou eu? Quem você se tornou ao sair das águas?

Resposta: morremos com Cristo, fomos ressuscitados com Ele, todos os pecados perdoados, tivemos nossos nomes escritos no livro da vida (Lucas 10:20), temos promessa de vida eterna, o Espírito Santo passou a nos habitar.

E mais: a natureza divina passou a ser infundida em nós, conforme nos ensina 2 Pedro 1:4, passamos a ser novas criaturas (2 Coríntios 5:17), o lavar regenerador de Deus ocorreu em nós (Tito 3:5). Tudo isso aconteceu após crermos em Jesus, nos arrependemos, confessamos a Ele como nosso Senhor, sermos imersos nas águas e acrescentados ao reino de Deus.

2º Meu relacionamento com Deus torna-se importante, acima de qualquer outro – 1 Pedro 3:12

De vez em quando estou tentado, doidinho para pecar. Minha carne quer ser satisfeita. Vou fazer algo pecaminoso ou deixar de fazer algo correto. E aquilo que me dará prazer.

Olho para a direita – ninguém, olho para a esquerda, ninguém. Não serei descoberto (é mentira, mas penso que não serei).

Olho para o alto e imagino Deus Pai, com Jesus ao seu lado, os dois me olham, esperando qual será a minha decisão, minha atitude.

Quantas vezes deixei de pecar e imaginei um sorriso tirado dos olhos do meu Pai celestial e do seu Filho, o Senhor Jesus, meu irmão mais velho.

Quando leio Lucas 22:31-34 com 59-62, imagino Pedro pecando, negando a Jesus, os olhos de Jesus fixos neles, o apóstolo olha para o Senhor, os olhos se encontram, ele lembra das palavras de Jesus (“Pedro, hoje você me negará três vezes”). Foi a terceira vez que Pedro se entristece, corre para um canto e chora amargamente sua queda.

Claro que uma vez arrependidos, o perdão do Senhor vem, mas não quero ter o olhar do meu Pai sobre mim no momento do pecado. Por isso, ao pensar em Deus olhando para mim, quantas vezes já deixei de fazer algo pecaminoso ou pratiquei aquilo que meu Pai (e meu Irmão) esperam de mim.

3º Meu amor a Jesus – foram os meus pecados que cravaram meu Mestre lá na cruz – Judas 23

Na Bíblia é Jesus quem mais fala de inferno, cerca de 20 vezes. Ele tem autoridade para isso, pois sofreu aquela morte horrenda para perdoar os nossos pecados. Por ter em mente que foram os meus pecados que cravaram Jesus na cruz (Atos 2:36), eu odeio o pecado (Salmo 139:21-22) e desejo que ele seja cada vez menos presente em minha vida.

4º O ser cristão consiste nos dois maiores mandamentos, amar a Deus, amando ao próximo e guardar-se incontaminado do mundo – Tiago 1:27

Há um equilíbrio em ser cristão. De um lado, procuramos amar todas as pessoas e praticar boas obras (Tito 3:8).

Mas há também a orientação bíblica para que nos mantemos incontaminados do mundo, que jaz no maligno (1 João 5:19).

Esta é a verdadeira religião, nos ensina Tiago.

5º Há pecados que carregamos as consequências até o túmulo, mesmo nos arrependendo e sendo perdoados por Deus.

Davi nunca mais foi o mesmo depois de pecar com Bate Sebá.

Perdemos muito quando permitimos que o pecado nos domine. Um único momento nos prazeres transitórios do pecado (Hebreus 11:25) pode nos fazer perder a credibilidade, podemos perder nosso casamento, a admiração e respeito dos nossos filhos, talvez tenhamos que responder na justiça humana, até sermos presos além do principal, perdermos o respeito própria e a comunhão maravilhosa que temos com Deus.

Esse ganho financeiro compensa o preço de eventual consequência?

Esses momentos de prazer compensam a perda que terei depois?

Agora que estamos convencidos pela palavra da desgraça do pecado, podemos pensar nos recursos disponíveis para que não pequemos.

PARA NÃO PECAR

1º Travar uma guerra de vida ou morte contra o pecado – Marcos 9:43-48 e Hebreus 12:4 – precisamos, sim, falar de pecado, estudar sobre ele para essa guerra.

Precisamos levar a sério o pecado, ter cuidado e vigiar sobre nossos pontos fracos. “Vigia, irmão!”

O pecado parece inofensivo, mas não é. Ele se manifesta através dos nossos membros: olhos, mãos, pés, nossos desejos, por isso Jesus é radical e diz: “corta!” tudo aquilo que pode levar a pecar.

Decida travar uma guerra de vida ou morte contra tudo o que a Bíblia chama de pecado e essa tendência que temos para pecar.

Às vezes podemos brincar e flertar com o pecado. Isto acabará mal. 

2º Conhecer cada vez mais a vontade de Deus para saber o que é pecado – Efésios 5:17

O Salmo 119:10-11 nos ensina a guardar no coração a Palavra de Deus para não pecarmos contra ele.

O Senhor Jesus, a cada tentação, sacou da Palavra de Deus: “Está escrito” (Mateus 4).

A Palavra de Deus nos afastará do pecado ou o pecado nos afastará da palavra.

É importante conhecer a Palavra pois pecado é o que Deus chama de pecado, não aquilo que eu acho que é pecado.

3º Ter uma vida cada vez mais transparente, levando os pecados à luz, de Deus, da Palavra e de irmãos maduros em Cristo – 1 João 1:7,9 e Tiago 5:16

A força do pecado são as trevas. Quando começamos a pecar, alimentamos nossa natureza humana chamada carne. E quanto mais escondemos o pecado, mais ele tem força sobre nós.

Quando levamos nosso pecado à luz da Palavra, de Deus e se estamos tão presos a ele, a um irmão em Cristo, o pecado logo perde o poder que tinha sobre nós. A confissão, a comunhão, o viver em transparência nos ajuda a vencer nossos pecados (1 João 1:7-2:1).

4º Não permitir que o pecado utilize os meus membros para mostrar-se – 1 Coríntios 9:27 e Jó 31:1,9, Romanos 3:13-15 e Romanos 6:12-14.

1 Coríntios 9:27 é um princípio de vida para mim.

“Mas esmurro o meu corpo e o reduzo a escravidão para depois de ter pregado a muitos, não venha eu mesmo ser desqualificado”.

Não estou a fim de fazer, mas Deus manda eu fazer. Eu faço.

Estou com vontade de fazer, mas Deus diz para eu não fazer. Eu não faço.

Esmurrar o corpo é reduzir nossas vontades à escravidão de Jesus.

Gosto desta frase: “Quando tudo o que eu desejar não for a tua vontade, ME LIVRAR DA MINHA”.

Vida cristã é renúncia, é dizer cada vez mais NÃO PARA O PECADO e SIM PARA DEUS E SUA PALAVRA.

5º Conhecer-se e vigiar constantemente – Tiago 1:14-17

Eu posso agir de forma desonesta no meu trabalho? Se não vigiar, sim.

Eu posso trair a minha esposa? Idem.

Eu posso abandonar a Jesus? Se não tomar os cuidados ensinados por Jesus, sim.

Eu tenho pontos fracos na minha vida, que preciso orar diariamente, pedindo a Deus que me livre deles. E me ajude a vencê-los. 

Todos nós somos viciados em pecar (alguns são a línguas, outros os pensamentos, ainda outros um coração duro e ressentido, outros são questões sexuais e outros o amor excessivo a Manon). Qual é o seu? Eu conheço muitos dos meus.

O que poderia me fazer abandonar o corpo de Cristo, abandonar o Senhor Jesus? Eu conheço muitas das minhas fraquezas, confesso a Deus, a irmãos confiáveis e sempre oro por isso.

CONCLUSÃO

Não pecar – é o desejo de todo filho de Deus que ama o seu pai. Pelas razões mostradas e temos as armas necessárias para não pecar. O Espírito Santo habita em nós para mortificar a força do pecado (Romanos 8:13).

Mesmo assim, quando Cristo voltar, nos pegará pecando, se entendemos o que é pecado. Ele nos pegará pensando o que não devemos, falando uma palavra que não deveríamos. Se ser pego fazendo algo pecaminoso no dia do Juízo Final nos levasse para o inferno, estaríamos todos perdidos.

Mas que Jesus nos pegue lutando contra o pecado, mesmo com as quedas eventuais que devem ser exceção, Ele nos pegue confessando. Que o Senhor não nos pegue chafurdando gostosamente no pecado (2 Pedro 2:20-22).

Graças a Deus que chegaremos diante do trono de Deus acompanhado de Jesus, nosso advogado (1 João 1:8-2:1). Por isso chegaremos lá, são e salvos, depois da luta diária de vida ou morte contra o pecado. Aleluia!



A MISERICÓRDIA E O AMOR NÃO ANULAM A SANTIDADE E A JUSTIÇA

MERCY AND LOVE DO NOT CANCEL HOLINESS AND JUSTICE

“Assim se cumprirá a minha ira, satisfarei neles o meu furor e me acalmarei. Saberão que eu, o Senhor, falei motivado pelo meu zelo, quando cumprir neles o meu furor.” – Ezequiel 5:13

Existe o Deus verdadeiro, único, mostrado na Bíblia e aqueles deuses criados pela conveniência humana.

Dia desses ouvi alguém dizer: “O Deus do Velho Testamento é irado, vingativo, muito diferente do Deus apresentado por Jesus no Novo Testamento, um Deus que apenas ama”. Quanto desconhecimento bíblico dessa pessoa!

Deus é o mesmo, tanto no Velho como no Novo Testamento. Sim, pelo texto de hoje vemos que Deus, no Velho Testamento, depois de por quase 1.000 anos lidar com Israel, perdoando, amando, cuidando, mas também enviando seus profetas para alertá-lo, a ira do Senhor chegou a um ponto em que, por causa do pecado do povo, Ele repartiu a nação, depois mandou a parte menor para o exílio, conforme retratado no texto e apenas uma pequena parte voltou, pois nessa parte nasceria o Salvador do mundo, o Senhor Jesus.

Sim, no Velho Testamento vemos a ira de Deus utilizando nações como Egito, Babilônia, Síria, entre tantas outras, para punir o seu povo. Porém, Israel somente não foi destruído totalmente porque “as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim, renovam-se a cada manhã” (Lamentações 3:22).

Mas, nosso Deus é completo, perfeito, e sua misericórdia não anula sua justiça nem sua santidade.

No Novo Testamento a misericórdia, mas também a justiça e a ira de Deus, ao contrário do que disse palestrante que ouvi, chegam ao máximo pois o próprio Deus se faz carne e vem morrer por nós. Ao mesmo tempo a justiça de Deus, sua ira é aplacada, pois é jogada totalmente num inocente, Jesus Cristo, que carrega na cruz os pecados da humanidade. Por isso o apóstolo João diz que Jesus é a propiciação, isto é, o aplacador da ira de Deus Pai contra a humanidade pecadora.

“E ele é a propiciação pelos nossos pecados — e não somente pelos nossos próprios, mas também pelos do mundo inteiro.” – 1 João 2:2

Ao contrário do que os ignorantes das Escrituras dizem, no Novo Testamento a ira de Deus chega ao máximo na cruz do calvário com o seu Filho Jesus pagando o preço dos nossos pecados.

Porém, isto não faz com que a ira de Deus deixe de existir. Desde que Jesus subiu aos céus as portas dos céus estão abertas e, ao corrermos para Jesus, em obediência ao seu evangelho, no crer, no arrepender, confessar nossos pecados e Jesus como Senhor, sermos batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e permanecermos juntos, perseverantes, como igreja de Jesus, a ira de Deus deixa de pairar sobre nós.

Entretanto, para aqueles que rejeitam esse convite de Deus, a ira dele permanece sobre essa pessoa e ela chegará no Dia do Juízo, diante do trono de Deus, desacompanhado de seu advogado, Jesus Cristo (1 João 2:1).

“Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; quem se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.” – João 3:36

Deus é o mesmo, tanto no Novo como no Velho Testamento. O Deus de Israel no Velho, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo no Novo. O mesmo Deus amoroso, paciente, compassivo, mas também justo, irado e santo.

Qual das duas facetas de Deus queremos encarar no Dia do Juízo Final? Depende somente de uma decisão nossa hoje: obedecer a Jesus e seu evangelho. Ou não…

A PALAVRA QUE NOS TRANSFORMA

A PALAVRA QUE NOS TRANSFORMA

“Ainda me disse: — Filho do homem, coma o que está aí diante de você. Coma esse rolo; depois, vá falar à casa de Israel.” – Ezequiel 3:1

“E me disse: — Filho do homem, coma e encha o seu estômago com este rolo que eu lhe dou. Eu o comi, e na minha boca era doce como o mel.” – Ezequiel 3:3

“Então o Espírito me levantou e me levou. Eu fui, amargurado no furor do meu espírito, e a mão do Senhor se fez forte sobre mim.” – Ezequiel 3:14

O texto de hoje fez-me lembrar que não somente Ezequiel, mas Jeremias e o apóstolo João são ordenados para que comam o livro ou o rolo, para que estejam preparados para pregar a Palavra de Deus a um povo rebelde. No caso de João seria pregar uma palavra de incentivo aos cristãos perseguidos pelo império romano.

No caso de Ezequiel a ordem é para que coma até encher o seu estômago. Ao comer, o profeta sente o sabor doce como o mel.

O texto de hoje fez-me pensar que, antes de pregarmos aos outros, precisamos pregar a nós mesmos. E para isso, precisamos comer, isto é, encher nossa mente da Palavra de Deus.

E não são apenas leituras esporádicas e rápidas, mas leituras reflexivas através das quais enchemos nossa mente, nosso ser da Palavra de Deus.

Quanto mais nos enchemos da Palavra do Senhor, mais nossa maneira de pensar e nossos valores vão se amoldando aos valores de Deus e vamos sendo tomados pelo Senhor, como aconteceu com Ezequiel, que foi tomado pelo Espírito Santo.

“E não vivam conforme os padrões deste mundo, mas deixem que Deus os transforme pela renovação da mente, para que possam experimentar qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” – Romanos 12:2

A Palavra de Deus, com o tempo, vai se tornando boa, agradável e perfeita para nós, que a consumimos diariamente.

Ao mesmo tempo, quanto mais nos enchemos da Palavra do Senhor, mais vamos nos tornando inconformados com o pecado, percebendo o quanto ele é terrível e suas consequências e isso trará amargura a nossa alma, especialmente quando vemos o pecador caminhando para a sua própria destruição.

“Enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se revoltava em face da idolatria dominante na cidade.” – Atos 17:16

Impossível vermos pessoas seguindo caminhos que levam para a perdição e ficarmos inertes. Pelo contrário, estaremos sempre prontos para falar a todos os que tivermos oportunidade, da verdade absoluta encontrada na Palavra de Deus.

Que esta Palavra seja, de fato, doce como o mel para nós e isto acontece quando temos o desejo de todos os dias passarmos tempo lendo, refletindo, meditando na boa Palavra do Senhor, desejosos também de transmiti-la a todos.

“São mais desejáveis do que ouro, mais do que muito ouro depurado; e são mais doces do que o mel e o destilar dos favos.” – Salmos 19:10.

Ao mesmo tempo, ao vermos o destino daqueles que a rejeitarem, isso nos incomode de tal forma, que utilizamos o melhor de nós na pregação do evangelho salvador do Senhor Jesus Cristo. Assim, a Palavra nos deixará amargurados com o pecado, inconformados e por isso choraremos ao vermos pessoas indo para a perdição.

Quem me rejeita e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a própria palavra que falei, essa o julgará no último dia.” – João 12:47

COMO AS EXTREMIDADES DA VIA LÁCTEA

Assim a cruz de Cristo afasta de nós os efeitos dos nossos pecados

“Bendiga, minha alma, o Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome.” – Salmos 103:1

Esta semana li o salmo 103, belíssimo e cheio de grandes verdades e ensinamentos. São tantos que não consegui destacar apenas um versículo, mas, comentarei alguns deles, que encheram meu coração de alegria, segurança e esperança.

Por que devemos bendizer sempre ao Senhor?

“Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui conforme as nossas iniquidades.” – Salmos 103:10

Sim, se o Todo-Poderoso nos tratasse sempre de acordo com nossas ações, nenhum de nós receberíamos as bênçãos que recebemos. Deus é sempre compassivo e veremos durante esta reflexão a razão de sua compaixão.

“Pois quanto o céu se eleva acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. Quanto o Oriente está longe do Ocidente, assim ele afasta de nós as nossas transgressões.” – Salmos 103:11-12

O salmista deseja nos ensinar o quão misericordioso é Deus e utiliza medidas da sua época.

Hoje possivelmente ele diria que a misericórdia de Deus pode ser medida em anos-luz e, ao invés de utilizar o Oriente e Ocidente, ele utilizaria as galáxias conhecidas. Por exemplos, hoje a distância entre os limites da Via Láctea, a galáxia em que vivemos, os cientistas calculam em 2 milhões de anos-luz. Um ano luz corresponde a uma distância percorrida na velocidade da luz, 360 mil quilômetros por segundo. Lá no céu, sentiremos o efeito da misericórdia de Deus que, por causa de Jesus, não levará em conta os nossos pecados, afastando as suas consequências nefastas de nós. Tudo por causa do que Jesus fez na cruz por nós.

“Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece dos que o temem.” – Salmos 103:13

Acredito que nós pais sabemos bem o quanto ficamos compadecidos com os nossos filhos, especialmente quando estão sofrendo. Mesmo quando esse sofrimento vem em decorrência de atitudes erradas deles. Não vibramos por estarem colhendo o que plantaram, mas sofremos junto com eles e fazemos o que pudermos para que o sofrimento deles cessem.

A razão de Deus ter tanto misericórdia de nós encontra-se no versículo a seguir:

“Pois ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó.” – Salmos 103:14

Deus é nosso Criador e sabe exatamente quem somos, especialmente depois que nos rebelamos contra Ele, caímos no jardim do Éden e fomos de lá expulsos. Somos pó, frágeis, fracos e precisamos sempre do auxílio dele.

Porém, a misericórdia e compaixão de Deus é reservada apenas para um tipo de pessoa.

“Mas a misericórdia do Senhor é de eternidade a eternidade sobre os que o temem, e a sua justiça, sobre os filhos dos filhos, para com os que guardam a sua aliança e para com os que se lembram dos seus preceitos e os cumprem.” – Salmos 103:17-18

Vários versículos deste salmo afirmam que a misericórdia de Deus é reservada para aqueles que o temem (vs. 11, 13 e 17). E neste último texto é condicionado àqueles que guardam a sua aliança e lembram-se dos seus preceitos, cumprindo-os.

No Velho Testamento foi assim. Deus tinha grande compaixão por pessoas como Abraão, Davi, Noé, Moisés, entre outros, exatamente porque temiam a Ele e viviam em obediência. Não eram perfeitos, mas utilizavam todas as suas forças para viverem obedecendo. 

No Novo Testamento o justo de Deus é aquele justificado na cruz, mas que vive todos os dias lutando contra o pecado, buscando conhecer a vontade de Deus e utilizando o poder do Espírito Santo que nele habitar para matar sua velha natureza humana e viver em novidade de vida.

“Porque, se vocês viverem segundo a carne, caminharão para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificarem os feitos do corpo, certamente viverão.” – Romanos 8:13

“Fomos sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também nós andemos em novidade de vida.” – Romanos 6:4

Sim, bendigamos ao Senhor todos os dias pela sua misericórdia e compaixão para conosco. E que isto nos leve a viver mais e mais, diariamente, em novidade de vida. 

“O que eu desejo” – Tg 1.13

“Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta” – Tiago 1:13

 

     Minha boca não saliva por uma forma de salada, e não sou fã do cheiro de cuscuz queimado. Segundo Tiago, se eu cair em tentação a culpa não é de outrem, como se minha salvação estivesse nas mãos de outras pessoas, mas apenas minha, visto que prestei mais atenção às coisas que me atraiam, ignorei o amor divino e incorri ao precipício dos desejos; a culpa da minha queda também não é do pernil ou do bom cuscuz, Deus os fez para mim, como todas as coisas, o problema está quando eu desvio os meus olhos da Graça e passo a sofrer, e ardentemente desejar, mais as coisas da carne, que às do espírito, trocando a comunhão do culto pelo churrasco na vizinhança , por exemplo (Hb 10.19-27; Tg 1.14, 4.1-10; 1Jo 2.15-17).

“Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz” – Tiago 1:14

 

     É fácil colocar a culpa em Deus, atribuir-lhe alguma culpa, ou toda ela, e supor que temos o poder para alcançar a paz, a prosperidade e a eternidade com nossas próprias forças; não há problema, e na verdade é desejável que o crente busque essas coisas, mas é necessário reconhecer que só as obtemos diante do trono da Graça de Deus, mediante o sangue de Cristo na Cruz, após o batismo (Rm 2.7, 6; Tg 1.17).
Nesse sentido, o contexto teológico do livro de Tiago: “perseverança na tribulação”, ou “alegria na tribulação”, é aceitável e desejável, pois dentro da lógica de Cristo, o tempo que se chama hoje são continuas oportunidades de graça, arrependimento, boas obras, obediência e perseverança, o cristão sabe que nesse mundo terá aflições, seja porque ele próprio é cristão, seja porque o mundo está em um estado de deterioração moral e ética sistêmica e crônica, mesmo assim, temos a constante alegria e firme felicidade de, na vida do por vir, encontrar todos os santos de todos os tempos e juntos nos apresentarmos diante de Deus (Tg 1.2; Jo 16.33; Hb 10.32-39).

     Assim, sempre que nos encontramos em pecado ou diante de uma situação complicada agora nossos olhos devemos acreditar que aquele que suportou a maior humilhação e venceu o maior inimigo está de braços abertos para nos encorajar, animar e melhor de tudo, purificar e orientar, basta que O busquemos, crendo que Ele nos ouve (Hb 11.6; Tg 1.5-8).

Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança (…) Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida” – Tiago 1:2,3

 

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“Eu te louvo” – Isaías 25.1

“Senhor, tu és o meu Deus; exaltar-te-ei a ti e louvarei o teu nome, porque tens feito maravilhas e tens executado os teus conselhos antigos, fiéis e verdadeiros”

Isaías 25:1

                    Em dias de dificuldade o que você faz? Agiliza o máximo de coisas? Isaias diante da falência espiritual da nação, glorifica a Deus, ele reconhece que a salvação vem de Deus, o mesmo justo que corrige os seus filhos; Isaias ensina que Ele cuida de nós mesmo quando pecamos (Is 43.1 – 44.5).
Essa é a maior maravilha de Deus, que Ele sendo santo, poderoso e soberano, se voltou para nossa necessidade de resgate, e cuida de nossas necessidades (Sl 8; Mt 6.33, 11.25-30; Jo 1.1-14, 3.16-21).

“Ó Senhor, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome! Pois expuseste nos céus a tua majestade. […] que é o homem, que dele te lembres? E o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste” – Salmos 8:1,4,5

                  Esse é um ensino recorrente, o crente olha para o alto e agradece, mesmo pelas mazelas que sofre, pois reconhece que é graça continuar vivo em um mundo tão apodrecido; por outro lado não se entristece por qualquer prejuízo material, por entender que Deus é a fonte da riqueza e a sua companhia a coisa mais importante em todo tempo (Rm. 8.28; Tg 1.2-12).
É uma mensagem difícil, a pergunta “por que o justo sofre?” é feita pelos séculos a fio, talvez a resposta mais simples seja “para a glória de Deus”, imagino que essa resposta seja inquietante, e não pretendo esgotar esse assunto milenar, mas diante da desgraça total, Isaías se virou para Deus e disse “eu sei que tu cuidas de mim, por isso eu te louvo” (Jr 20; Lm 3.22-26; Fp 1.20-30; 1Pe 3.12-17)

As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim;
renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade.
A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto, esperarei nele.
Bom é o Senhor para os que esperam por ele, para a alma que o busca.
Bom é aguardar a salvação do Senhor, e isso, em silêncio”
– Lamentações 3:22-26 –

 

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“Benção aos malditos” – Lc 6.27,38

“Digo-vos, porém, a vós outros que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam […] dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”

Lucas 6:27, 38

 

                   Em 49 versículos, Lucas sintetizou o que Mateus quase não pôde fazer em três extensos capítulos; muito provavelmente por prioridades, o tema do amor de Deus e sua justiça ocupam grande espaço no relato do médico; ao passo que Mateus desenvolve a autoridade de Jesus sobre a lei como um rei, Lucas parece mais interessado em provar sua divindade.

                   Novamente, a justiça de Deus é contrastante com nosso ideais, e a proposta divina para o crente parece pesada de mais para que a pratiquemos diligentemente; talvez hoje seja ainda mais difícil entender e viver esse princípio. A nossa capacidade de fazê-lo depende diretamente da nossa compreensão da Graça, que nos foi ofertada: Deus, quando ainda éramos seus inimigos, preparou um plano para nossa salvação, e Jesus, antes mesmo de reconhecemos nossas necessidades de perdão, pagou o preço justo pela nossa libertação (Mt 11.25-30; Rm 5.19-21).

                   Em mais curtas palavras que Lucas, e tantos outros antes de mim, os quais testemunham a mesma mensagem, e que ao longo dos tempos homens carnais tentam distorcer e monetizar: “ame o teu próximo como a ti mesmo, e faça a ele tudo o que você gostaria que fizessem com você”, ATITUDE, não espere que eles venham e paguem a dívida, assuma a dívida. Jesus está dizendo, desfaçam-se de todo pudor, orgulho e preconceito, assumam o papel que eu lhe dei, aceitem a graça que lhes oferto e esperem em Deus toda justiça (Mt 7.12, 22.33; Fp 2.1-7)

                   Esse mundo é injusto, e nós temos a missão de mostrar a justiça de Deus que, na pessoa de Jesus, não de importou com a vergonha da cruz, a corruptibilidade da carne ou com a teimosia e orgulho daqueles que se escondem sob pretexto de imperfeição, mas cumpriu todas as profecias e proferiu sobre toda a Terra a benção eterna da vida, não da condenação, benção da vida em abundância e sem fim (Jo 10.9-11).

ALIANÇA PARA NÃO PECAR

“Fiz uma aliança com os meus olhos: de não olhar para uma virgem.” – Jó 31:1

“Se o meu coração se deixou seduzir por uma mulher, se fiquei rondando a porta do meu próximo.” – Jó 31:9

Todo o capítulo 31 do livro de Jó são exemplos de como uma pessoa íntegra deve viver. Jó, de fato, é um homem cuja ética, valores morais e também sociais são destacados. 

Hoje em dia os conservadores dão tanto valor aos valores morais, mas muitas vezes minimizam a importância dos valores éticos e sociais. 

Mas uma leitura mais atenta ao capítulo de hoje pode mostrar a maneira de viver de uma pessoa verdadeiramente íntegra. Ela não age somente de maneira correta em termos morais, mas sua ética também é notável, bem como sua preocupação com o pobre, o necessitado, resumido na Bíblia na figura do órfão e da viúva.

“A religião pura e sem mácula para com o nosso Deus e Pai é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e guardar-se incontaminado do mundo.” – Tiago 1:27

Porém, nos textos de hoje destacados, quero comentar como Jó era um homem que levava a sério sua moralidade pessoal. Ele diz que fez um voto com seus olhos para não fixá-los numa jovem. O patriarca também diz que jamais permitirá que seu coração seja seduzido por uma mulher casada, que tem o marido.

Costumo dizer que talvez a maior batalha de todo homem seja para controlar seus impulsos sexuais. Normalmente nós homens somos atraídos pela beleza feminina. E um primeiro olhar faz parte de nossa condição masculina. Porém, como Jó e, ao contrário de Davi, deve tudo resumir-se nessa primeira olhada. O rei de Israel caiu exatamente porque insistiu numa segunda, terceira, quarta olhada a Bate Sebá enquanto aquela tomava banho. Daí para o adultério foi um pulinho (2 Samuel 11).

Talvez por isso Jesus é tão categórico:

“Vocês ouviram o que foi dito: “Não cometa adultério.” Eu, porém, lhes digo: todo o que olhar para uma mulher com intenção impura, já cometeu adultério com ela no seu coração.” – Mateus 5:27-28

Sim, tudo começa com um olhar alimentado pelo segundo olhar, através dos quais os pensamentos começam a fluir e dali para o pecado é rapidinho. Se conhecemos esse ponto fraco, vamos vigiar e fugir dele.

“Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte.” – Tiago 1:14-15

“Portanto, sujeitem-se a Deus, mas resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês.” – Tiago 4:7

Uma das maneiras para colocarmos em prática o que Jó hoje nos ensina é olhar para uma mulher além do seu corpo e pensarmos que ali há uma criatura de Deus, criada à imagem e semelhança do Todo-Poderoso. É a maneira que tento utilizar e na maioria das vezes consigo. Também, no corpo de Cristo, é olhar para as mulheres como irmãs em Cristo, que devem ser respeitadas como tal.

Como disse no começo, sugiro a leitura de todo o capítulo, uma verdadeira lição de maneiras como uma pessoa íntegra deve viver. Integridade na ética, no comportamento, na maneira de viver em sociedade e, claro, integridade moral.