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Evidências da Fé

A Evidência da Fé

Será que não seria convincente um pedaço da cruz de Cristo, as sandálias, o cálice ou os espinhos da cruz? É, acho que seria difícil convencer alguém mesmo com tudo isso. Será que eu não iria precisar de certificados de autenticidade assinados pelos doze apóstolos? Sei lá… Será que acreditariam no meu documento de autenticidade? Provavelmente teria que suportar as dúvidas, as acusações de falsificação e os argumentos que surgiriam disto tudo. Seria um tesouro que despertaria muita atenção e então eu precisaria de um esquema de segurança incrível. Será que ter provas físicas cristãs irrefutáveis realmente ajudariam?

O autor de Hebreus tem um outro caminho bem melhor para apresentar as evidências cristãs. Ele escreveu o seguinte:

“Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem“ (Hb 11:1)

Ele disse que a pessoa precisa de certeza e convicção e aí estão as evidências. A evidência mais convincente é a fé. A fé deve estar naquele que santifica Cristo em primeiro lugar no seu coração. Quem vai apresentar os fatos, deve acreditar neles, ter certeza e convicção. A coisa parece complicar um pouco já que você leva os fatos até no bolso se quiser, mas estas serão as evidências. Certeza de coisas que se esperam, convicção de fatos que não se dá pra ver. A evidência da fé é importante porque:

“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam“ (Hb 11:6).

Você notou como o verso 6 começa? Começa repetindo uma palavra que já foi dita no verso um. Fato, é o que nós procuramos. Fato é evidência e é exatamente isso que precisamos mostrar para as pessoas, evidências. Quais são as evidências da fé que agradam a Deus? Quais evidências nos levam a crer que Ele existe e recompensa quem o busca? São as evidências da fé. Veja, não simplesmente leia, veja as evidências nestas palavras a seguir:

“Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho. Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem. Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas. Por meio dela, também mesmo depois de morto, ainda fala. Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus“ (Hb 11:2-5).

Viu as evidências? Não viu, porque ninguém hoje consegue ver, mas sabe que elas existiram e existem. Vamos, então, enumerar as evidências apresentadas.

1. Os Antigos

Você pode perguntar para as pessoas se lembram dos seus tataravós ou mesmo dos bisavós. Alguns vão lembrar principalmente dos avós, no máximo. Dificilmente encontramos pessoas que tenham conhecido os seus tataravós, quem sabe no futuro, agora que a gente vive um pouco mais. Mas todo mundo sabe que os antigos existiram. Um teste é perguntar se conheceram seus tataravós e se não conheceram, como sabem que esta é a origem deles? Como é que podem acreditar em quem não conheceram e nem sequer viram. Independente de termos conhecido ou visto os antigos, eles existiram. Não deixam de existir ainda que tenhamos argumentos por não termos os conhecido. E este é um argumento do autor de Hebreus:

“Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho“.

Use os exemplos dos antigos para falar da existência de Deus, somente sobre os acontecimentos com eles e o relacionamento deles com Deus. Deus lhes deu bom testemunho.

2. O Universo

Pegue um papel e algo para escrever nele. Treine antes fazer círculos de vários tamanhos. Se quiser, estude um pouco sobre os planetas e do nosso sistema solar. Mostre no papel o sol e os planetas ( a Terra é o terceiro planeta do sistema). Use como ilustração a posição constante da terra. Se estivesse no segundo lugar, estaria literalmente frita. Se estivesse na quarta posição, estaria congelada. Pergunte, como exercício de fé, se as pessoas acreditam nesta ordem do nosso sistema solar. É lógico que acreditam! Pergunte se alguém já viu estes planetas na sua ordem. Bem, não dá pra ver. Teria que estar fora da Terra a uma distância privilegiada e impossível diante da nossa tecnologia atual. Como é que pode acreditar no que não vê?

“Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem“.

Traga o universo real, mas invisível, para falar sobre a existência de Deus como evidência cristã.

3. Abel e Enoque

Sendo mais específico depois de mostrar alguns fatos indiscutíveis, olhemos para dois personagens que independente das nossas provas, existiram e não vão deixar de existir porque alguém não acredita ou nunca os viu pessoalmente. Assim como os antigos e o universo não deixam de existir porque nunca os vimos, Abel e Enoque não deixam de existir mesmo que não levemos provas palpáveis sobre eles. Abel sendo um exemplo mais específico também é uma lição direta. A sua existência ensina que oferecer a Deus o melhor obtém de Deus testemunho de justiça e aprovação. Ensina também que a imortalidade está em fazer desta vida a vontade de Deus.

“Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas. Por meio dela, também mesmo depois de morto, ainda fala“.

Enoque, o segundo exemplo específico, também ensina uma lição direta que baseia-se na fé. Acredito que Enoque também não via a Deus, mas andava com Ele. Não é porque você não vê alguém ou alguma coisa, como os antigos e o universo, que não exista. Assim é Deus, mesmo não o vendo, podemos andar com Ele. Aprendemos que quem anda com Deus, não morre, com Deus a morte é a nossa trasladação para estar junto com Ele. Novamente de Deus vem o testemunho. Enoque obteve o testemunho de haver agradado a Deus.

“Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus“.

Conclusão

Estes são os fatos da evidência cristã: Os antigos, O Universo, Abel e Enoque, . Não precisamos outros fatos para convencer quem quer que seja. E para você, estes são fatos convincentes? Se você não tem fé, como vai convencer outros a terem fé? Claro que existem muitos outros fatos que poderiam ser citados, mas para que? Afinal a fé é esperança e fatos que não se pode ver…

HISTÓRIAS PARECIDAS. RESULTADOS DIFERENTES

HISTÓRIAS PARECIDAS. RESULTADOS DIFERENTES.

Em Lucas 18:18-23 nós encontramos a história do jovem rico e pouco mais à frente em Lucas 19:1-10 encontramos a história de Zaqueu. Vamos analisar essas duas passagens e ver como Deus trabalha de forma maravilhosa e muitas vezes não percebemos esse agir de Deus, perdendo muito daquilo que podemos aprender do Mestre.

Na conversa de Jesus com o jovem rico fica claro que esse jovem tinha muitas qualidades e conhecia e seguia a Lei de Moisés pois ele dizia que observava isso desde a sua mocidade. Podemos ver alguém que se esforçava por manter uma vida dentro daquilo que era esperado para um seguidor de Cristo. O próprio Jesus vai dizer a ele que lhe faltava apenas uma coisa.

No caso de Zaqueu ele era um publicano e, como todo publicano, odiado pelos judeus pois era considerado um traidor de seu povo pois trabalhava para o império romano, cobrando impostos de seu próprio povo, muitas vezes de forma abusiva para seu próprio benefício, enriquecendo-se em cima do sofrimento de seu próprio povo.

O jovem rico vai chegar até Jesus de uma forma direta, aparentemente sem dificuldades e, na conversa com o Mestre, vai dizer sobre sua vida e seu esforço em buscar fazer aquilo que a Lei mandava e encontramos, aparentemente, uma atitude sincera em querer saber sobre como melhorar seu relacionamento com Deus a fim de alcançar a salvação.

Zaqueu, ao contrário, já demonstra sua dificuldade nesse contato com Jesus, seja devido à sua própria limitação de altura física tendo que subir numa árvore para conseguir ver Jesus seja pela própria dificuldade em enfrentar a multidão que certamente não o via com bons olhos. Também há que se notar o inusitado da cena em que um homem rico, bem posicionado na sociedade, provavelmente usando roupas vistosas e caras, se esforçando por subir numa árvore.

Jesus, ao ser perguntado pelo jovem rico sobre o que deveria fazer para receber a salvação e, certamente olhando para dentro do coração daquele jovem, lhe diz que só faltava a ele uma coisa, que no seu caso era abrir mão da riqueza. Não preciso dizer aqui que Jesus não estava exigindo que esse jovem se desfizesse de suas riquezas em prol do evangelho (como infelizmente muitos grupos religiosos distorcem essa passagem para obterem lucros pessoais), mas sim que Jesus sabia que o coração daquele jovem tinha outras prioridades.

Zaqueu, ao contrário do jovem rico, sabia de suas limitações, seus erros e seus pecados e, ao tentar ver Jesus, na verdade foi ele que foi achado, pois é Jesus quem o encontra em cima da árvore, pede para ele descer e diz que vai até sua casa. Aquele que estava procurando foi achado pelo simples fato de colocar seu coração verdadeiramente à disposição de Jesus.

O jovem rico, ao ser colocado frente a frente com seus desejos mais íntimos, acabou por escolher continuar com aquilo que, para ele, era o mais importante, no caso foram suas riquezas. 

Zaqueu, ao ser encontrado por Jesus, teve o coração sincero e voltado para Cristo, reconhecendo seus erros, querendo ser perdoado e mostrando os frutos desse arrependimento ao se dispor a devolver aquilo que tinha defraudado e até mesmo acima daquilo que a Lei ordenava (em Levítico 6:1-7 vemos que a Lei ordenava a restituição da quinta parte do que foi roubado; Zaqueu se propôs a devolver quatro vezes mais).

No caso do jovem rico, Jesus vai dizer nos versículos 24 e 25 sobre a dificuldade de um rico entrar no reino de Deus -: “E Jesus, vendo-o assim triste, disse: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riqueza! Porque é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus”.

No caso de Zaqueu, aquele que era um pecador, desonesto, odiado pelo povo, mas que se esforça por ver Jesus, tendo sido achado, demonstra arrependimento sincero, escuta Jesus falando -: “Então, Jesus lhe disse: Hoje, houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão. Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido.” 

Parece que, pelo menos no caso de Zaqueu, o camelo passou pelo fundo da agulha!

igreja de Cristo de Bethlehem – 200 Anos de Serviços

igreja de Cristo de Bethlehem - 200 Anos de Serviços

O Bethlehem Church of Christ celebra seus 200 anos de história na zona rural do Tennessee, marcando duas décadas de devoção e comunidade. Localizada a cerca de 35 milhas a leste de Nashville, a congregação de 80 membros se destaca como uma das mais antigas Igrejas de Cristo nos Estados Unidos. A jornada da igreja inclui desafios como incêndios e inundações, levando a reconstruções e realocações, mas culminou na construção de seu local atual em 1941.

A história da Bethlehem Church remonta ao pregador pioneiro Barton W. Stone, figura-chave no Movimento de Restauração. A igreja é uma das apenas 24, de um total de aproximadamente 12.000 Igrejas de Cristo nos EUA, que se reuniram continuamente por pelo menos 200 anos. Stone, defensor da primazia da Bíblia sobre credos humanos, influenciou a formação da igreja em 1823, quando famílias cristãs locais se reuniram, eventualmente organizando-se como a Bethlehem Church of Christ.

Durante a celebração do bicentenário, os membros homenagearam sua rica história com uma tenda branca no gramado da igreja, apresentações especiais e proclamações de aniversário de autoridades locais e estaduais. Mark Adams, ministro local, destacou a importância do Movimento de Restauração, buscando unificar cristãos de diferentes denominações para cumprir a vontade de Cristo.

A congregação destaca-se por manter suas convicções originais, como o batismo por imersão, o canto sem acompanhamento instrumental e a participação na Ceia do Senhor aos domingos. O compromisso da Bethlehem Church permanece firme, e a comunidade, que inclui muitos jovens, expressa gratidão pela bênção de manter sua vitalidade ao longo dos anos. Tyler Alverson, um antigo membro que se tornou pregador, reflete sobre sua ligação com a igreja desde a infância, destacando a importância de crescer na fé e no serviço a Jesus.

O aniversário de 200 anos da Bethlehem Church of Christ é mais do que uma marca de tempo; é um testemunho vivo de uma comunidade unida em sua fé, história e compromisso com o serviço a Deus.

Artigo com base no texto do Christian Chronicle
Leia o artigo neste link CLIQUE AQUI.

O Livro de Oséias: Uma História de Redenção e Amor

O livro de Oséias

O livro de Oséias, apesar de pequeno, não é muito lido e traz uma mensagem, mesmo que importante, desconhecida.

O livro é uma parte essencial do Antigo Testamento, transcende sua narrativa para revelar um profundo entendimento do relacionamento entre Deus e Seu povo. Vamos explorar os elementos-chave do livro, incluindo contexto histórico, história, profecias e lições atemporais, além de seu cumprimento no Novo Testamento.

O nome “Oseias” tem raízes hebraicas e é derivado do nome “Hoshea”, que significa “salvação” ou “o Senhor é salvação”. O profeta fez jus ao seu nome representando um Deus que ama sua esposa infiel.

Contexto Histórico:

Escrito durante o século 8 a.C., Oséias profetizou em um período tumultuado de Israel. O reino do norte estava imerso em idolatria e infidelidade, refletindo a trágica realidade do afastamento de Deus.

História do Livro:

A vida pessoal de Oséias se torna uma metáfora poderosa. Casado com Gômer, uma mulher adúltera, Oséias enfrenta o desafio de representar a fidelidade divina, mesmo quando sua esposa se desvia. A história pessoal do profeta reflete a relação conturbada entre Deus e Israel, destacando Sua persistente busca pelo povo errante.

Profecias do Livro:

Oséias proclama a justiça divina e exorta à mudança. Suas profecias anunciaram o juízo, mas também expressaram a promessa de restauração. Em Oséias 2:23, Deus diz: “E eu a semearei para mim na terra; e a misericórdia, a quem chamei não-meu-povo; e a amada, que se chamava não-amada.”

Lições do Livro:

O livro de Oséias oferece lições profundas sobre o amor de Deus e a necessidade do arrependimento. Ele revela a persistência divina em nos buscar, mesmo quando nos afastamos. Os temas de redenção, graça e renovação são evidentes.

Cumprimento das Profecias no Novo Testamento:

As profecias de Oséias encontram cumprimento notável no Novo Testamento, especialmente em referência à Igreja e à mensagem de Jesus.

1. Romanos 9:25-26: Paulo cita Oséias 2:23 ao falar sobre a inclusão dos gentios no plano de salvação, destacando a misericórdia divina.

2. Mateus 9:13: Jesus referencia Oséias 6:6 ao enfatizar a importância da misericórdia sobre os sacrifícios, conectando a mensagem de Oséias à Sua própria missão.

3. 1 Pedro 2:10: O apóstolo Pedro retoma a linguagem de Oséias para falar sobre a identidade redimida do povo de Deus.

Em resumo, o livro de Oséias transcende seu contexto histórico ao oferecer uma narrativa profunda sobre o amor de Deus. Suas profecias ecoam no Novo Testamento, revelando um Deus que busca, redime e restaura, convidando-nos a uma relação de amor e fidelidade.

Deus é o Senhor da nossa história – O EVANGELHO DE LUCAS

Deus é o Senhor da nossa história. - O EVANGELHO DE LUCAS

“E aconteceu que, enquanto Zacarias exercia o sacerdócio diante de Deus na ordem do seu turno, coube-lhe por sorteio.” – Lucas 1:8

“Naqueles dias, foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do Império para recensear-se.” – Lucas 2:1

“José também saiu da Galileia, da cidade de Nazaré, e foi para a Judeia, até a cidade de Davi, chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi” – Lucas 2:4

“E aconteceu que, estando eles ali, chegou o tempo de ela ter a criança.” – Lucas 2:6

Textos como os destacados hoje mostram que Deus é o Senhor da história:

Ele é o Senhor da história, quando derruba impérios e levanta impérios, é Senhor da história de Roma, pois “casualmente” César Augusto decreta o recenseamento que levará José, da cidade onde mora, Nazaré, para Belém, cidade onde nasceu, onde nascerá Jesus, o Messias prometido no Velho Testamento como nascido em Belém (Mateus 2:4-6), o Salvador do mundo.

Deus também é Senhor de um sorteio que escolherá o sacerdote naquele dia para oferecer incenso, a fim que o anjo Gabriel comunicasse a Zacarias do nascimento do seu filho, João Batista, que seria o precursor de Jesus, o Salvador do mundo.

Se Deus é Senhor da história mundial, dos grandes, médios e pequenos acontecimentos, imagine na minha e na sua vida. Textos como estes enchem o meu coração de esperança, quando acordo a cada manhã pensando nos desafios, nas dificuldades e nos compromissos.

Tenho certeza de que, como eu, você que lê este artigo, tem nos seus pensamentos situações, pessoas e acontecimentos com potencial para tirar a sua paz e sua alegria. Talvez situações estejam assustando você, possíveis acontecimentos que você pensa: “e se isso acontecer?”. Dependendo do que seja, só de pensar, já ficamos inseguros, amedrontados e angustiados.

Calma! O texto de hoje mostra como Deus é o Senhor da história. Ele é poderoso, sempre, para agir. Nada é impossível para Ele como afirma o anjo Gabriel (1:37). Talvez sua tristeza, como a minha em muitos momentos, seja a tristeza de ver um irmão se afastando do Senhor. Vamos! Contemos para Ele que é poderoso para mover céus e terra a favor dos seus (Isaías 13:13 e Ageu 2:6).

Há um cântico que diz: “Que segurança! Sou de Jesus.” De fato, o texto destacado hoje mostra o quanto o Senhor dos Exércitos é poderoso para agir sempre, nada escapa ao seu controle.

Ele é Senhor da história do Universo, da história mundial, da história do Brasil e da minha e sua história pessoais. Confiemos, portanto, nele, e coloquemos no Senhor toda a nossa esperança.

Que segurança! Sou de Jesus.

Você quer ser curado?

Vou contar uma história que acompanhei em minha trajetória profissional, como psicóloga em saúde mental:

“Seu Joaquim (como chamarei) era um homem de menos de 45 anos, que andava mendigando de cidade em cidade. Ele havia feito uma cirurgia de hérnia umbilical e, provavelmente pela falta de cuidados, a cirurgia não cicatrizou corretamente. Então, ele mostrava a cirurgia inflamada no umbigo para que as pessoas pudessem lhe ajudar dando dinheiro por causa da sua situação. O fato é que Seu Joaquim antes trabalhava na agricultura e, diante do estado de doença, não tinha mais condições de trabalhar. Certo dia, ela apareceu no CAPS (serviço de saúde mental), onde eu trabalhava, numa pequena cidade do interior, sabendo que lá teria refeições de graça. A equipe de trabalho toda se comoveu, procuramos os órgãos competentes, acolhemos Seu Joaquim numa residência terapêutica até providenciarmos a tão necessária cirurgia de reparação da hérnia. Para nós, estava tudo certo, iriamos resolver a vida daquele homem, restabelecendo sua saúde e a autonomia para o trabalho.

Era o que pensávamos, até que ele começou a expressar que estava sentindo falta do dinheiro que recebia e das andanças pelo mundo… até que, às vésperas da cirurgia, ele entrou em surto psicótico, não reconhecendo ninguém, falando coisas desconexas, totalmente desorganizado, subindo até num poste de luz!  Diante da situação, adiamos a cirurgia e precisamos tratar sua saúde mental. Meses depois, ele estava melhor e pôde fazer a tão esperada cirurgia. Para sanar a dificuldade financeira, conseguimos um benefício do INSS para que ele se organizasse e voltasse a exercer as atividades de agricultura em algum momento… e esse momento nunca aconteceu… Seu Joaquim nunca voltou a ter saúde mental e lucidez suficientes para estabelecer uma vida com autonomia. Vive ainda na residência terapêutica, aos cuidados da equipe que trabalha na saúde mental, com uma condição limitada de gerenciamento de vida.

Para nós, equipe de trabalho, foi algo impactante e chocante. Nos questionamos durante muito tempo: “Onde erramos?”, “O que poderíamos ter feito de diferente?”. Hoje, sabemos que não necessariamente cometemos um erro. Só não avaliamos as implicações de tanta mudança na vida de Seu Joaquim, que antes, na sua juventude, já havia apresentado sintomas de psicose. Só nos restou a opção conviver com a expectativa frustrada de resolver a vida de alguém que já estava ‘satisfeito’ com a vida que levava.

Pensando em cura e resolução de vida, me veio uma reflexão a partir do Evangelho de João, capítulo 5, com a história do paralítico no tanque Betesda. Um homem inválido há 38 anos, com chances remotas de entrar primeiro naquele tanque para ser curado. Esse homem teve sua vida transformada completamente através do encontro com Jesus.

Jesus, também Mestre em fazer perguntas, surpreende com esta: “Você quer ser curado?” – Chego a imaginar a reação de espanto das pessoas diante desse questionamento. Como assim, Jesus? Não seria óbvio? Por que Ele fez essa pergunta?

Como a explicação não fica clara nas escrituras, só podemos presumir algumas coisas diante da pergunta feita por Jesus:

  1. Que Ele, Jesus, em sua grande misericórdia e amor, se interessa no querer e no bem-estar daquele homem;
  2. Jesus, com o questionamento, ofereceu ao homem a chance de declarar sua vontade de receber uma transformação de vida;
  3. Além disso, Jesus também lhe concedeu o tempo de refletir nas implicações que a cura poderia trazer na vida dele.

No versículo 7, Disse o paralítico: “Senhor, não tenho ninguém que me ajude a entrar no tanque quando a água é agitada. Enquanto estou tentando entrar, outro chega antes de mim”.

Segundo essa resposta, a desesperança já tinha tomado conta dele, fazendo com que ele estivesse próximo ao tanque não pela esperança de cura, mas provavelmente por uma expectativa de obter alguma esmola, por estar num lugar movimentado com muitas pessoas.

Adiante, no texto, em João 5:12-14, Jesus e o homem se encontram uma segunda vez:

Então lhe perguntaram: “Quem é esse homem que lhe mandar pegar a maca e andar? ” O homem que fora curado não tinha ideia de quem era ele, pois Jesus havia desaparecido no meio da multidão. Mais tarde Jesus o encontrou no templo e lhe disse: “Olhe, você está curado. Não volte a pecar, para que algo pior não lhe aconteça”.

O que poderia acontecer de pior? Passar 38 anos aleijado não seria a pior coisa para a vida de uma pessoa?

Nosso Mestre, quando andou aqui na terrena, curou muita gente e sempre nos mostrou que o foco dEle sempre foi a CURA ESPIRITUAL. Há sim, algo pior para nos preocuparmos: a doença espiritual. Essa nos torna inválidos para o Reino de Deus, nos torna aleijados para os planos que o Senhor nos preparou, a doença espiritual é a única capaz de nos causar a morte eterna.

            Jesus nos pergunta: “Tu queres ser curado?”

Ao mesmo tempo que Ele também sabe que a cura espiritual é o mais importante para nós, pois nos leva à eternidade ao lado Dele.

“Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” (1 Pedro 2:9)

“Vivam como pessoas livres, mas não usem a liberdade como desculpa para fazer o mal; vivam como servos de Deus.” (1 Pedro 2:16)

Se queremos mesmo ser curados, devemos fazer morrer as nossas vontades, nosso “Eu”, nossa natureza egoísta, mimada e pecaminosa, para não mais mendigarmos pelas coisas terrenas, mas vivermos gozando da liberdade em Cristo, sendo participantes de uma cidadania celestial.

“Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; por suas feridas vocês foram curados.” (1 Pedro 2:24)

Jesus já pagou o maior e mais doloroso preço para que pudéssemos ter o privilégio de sermos curados. Agora, temos a melhor parte, o acesso à nova vida, à oportunidade de vivermos em obediência e sendo uteis ao propósito maior, anunciando a verdadeira cura para aqueles que precisam ser sarados.

Que possamos viver de maneira digna do Senhor, agradando-O em todas as coisas, sendo frutíferos em toda boa obra que Ele antes nos preparou. (Colossenses 1.10)

Nossa História ao Vivo

Tivemos uma visão do futuro e não gostamos do que vimos. A visão nos deu o impulso para criar A MAIOR COMUNIDADE ONLINE DA IGREJA DE CRISTO. Nossa visão é baseada no presente que não gostamos. Esta é a nossa visão e trabalho. Já começamos! Funciona o tempo todo em várias frentes. Estamos no bolso, na tela, no papel e em alguns corações e mentes, isto é, tem gente que ora por nós 😁. Oram por nós porque precisamos e porque nós estamos trabalhando e vislumbrando uma igreja de Cristo maior, autêntica, mais conhecida, bíblica e e unida.

Hoje, há mais de 2 anos atrás, começou um esforço de alguns poucos em relação às ações que poderíamos fazer para melhorar em muitos aspectos a prática da igreja no que já faz. Tudo que a igreja faz é muito bom, mas não está muito bem. Explicando… tudo o que fazemos: orar, cantar, ceia, oferta, mensagem, comunhão, cultos, estudos bíblicos, etc, são atitudes tiradas exclusivamente da Bíblia e, por isso, é tudo muito bom, mas, como acabamos fazendo no ‘piloto automático’ nem tudo está bem.

Nossa teologia é a melhor, mas somos ruins de evangelismo. Nosso canto é bíblico, mas cantamos muito mal coletivamente. Temos uma comunhão dificilmente encontrada no mundo evangélico (não nos enquadramos no mundo evangélico), mas nossa autonomia não muito inteligente nos trava e faz cada um trabalhar por si e conseguir pouco resultado ou replicar o trabalho de outros que já está sendo feito.

Então, poderia continuar listando nossos defeitos, mas, ao invés disso, pensamos em influir na solução. Sendo assim, nasceu primeiro o Portal da igreja de Cristo. Logo depois do Portal, que já estava no ar a algum tempo, mas não divulgado, anunciamos o aplicativo para a igreja de Cristo. Andando junto com estas e outras ações, lançamos um CD de música vocal e planejamos lançar outros cada vez melhores e, lá vieram as críticas. Aí notamos que estamos indo no caminho certo, pois, quando você faz alguma coisa e não tem críticas, não está fazendo nada certo. Lembrei de um cartoon em que Jesus bate à porta de uma denominação e dentro várias pessoas seguravam a porta para não se abrir pois Ele mudaria tudo se entrasse. É, não queremos mudar tudo, mas melhorar vai trazer mudanças, para melhor…

Aplicativos

O aplicativo foi um alto investimento financeiro para distribuir de forma gratuita. O primeiro investimento começou meses antes em estudos sobre programação para celulares. Isto desenvolveu uma profissão para o envolvido e resultados práticos para a igreja. Deste esforço, surgiram 3 aplicativos:
1) O aplicativo para as igreja de Cristo
2) O aplicativo Louvor e Harmonia
3) O aplicativo de música para o Ministério Restauración (igreja de Cristo do México).

O aplicativo para a igreja já tem uma grande e nova atualização, agora falta apoio financeiro para poder lançar junto com as melhorias e novo visual.

Programa ao Vivo

Logo, como parte do planejamento inicial, lançamos um programa ao vivo todas as Quintas às 21h pelo Facebook. Não fosse a mudança do algoritmo do Facebook, estaríamos atingindo mais de 3 mil pessoas semanais, só através do programa ao vivo. Agora, como entramos na mira financeira deles, querem nos cobrar para divulgar mais o programa e atingir mais irmãos da igreja de Cristo, público alvo do programa. Tudo bem, vamos aceitar o que não pudermos mudar… mas, Zuckberg, não temos dinheiro para isso!

Apoio aos Ministérios

Do programa, começamos a apoiar ministérios que são tão essenciais quanto abandonados pela igreja. Vimos no Vicente um potencial incrível para falar sobre um assunto que qualquer ministro da igreja e ‘pastores’ denominacionais têm problema para tratar: a dependência química. Sim, os cânticos são bíblicos e devemos cantar com o coração, mas precisamos aprender da dar o melhor para Deus. Vimos que o irmão Marcos Menaldo é um destaque entre os regentes do Brasil na igreja de Cristo e investimos na divulgação deste ministério. O Marcos começou a visitar várias congregações para levar o workshop de regência e louvor. Ele tem a capacidade de mostrar a transformação em um fim de semana!

Produção de Conteúdo

Com todo o nosso trabalho que começou há mais de 10 anos, temos produzido muito conteúdo para a igreja de Cristo. Começamos com gravação de palestras, depois partimos para a produção de áudio com o Podcast Cristão e depois em vídeo com o Videocast Cristão. Logo vieram a produção de conteúdo em texto através de livros, agora de mídia digital em vários formatos e estamos a caminho.

O Trabalho Continua!

Estamos sempre pensando em crescimento da igreja e conversando com ministros de capelania, escola dominical, pregação eficaz e crescimento numérico para a igreja de Cristo. É isso! Este é só um pouco do nosso esforço até aqui.

E agora, pra continuar? Boa pergunta! Nos comprometemos com tantas coisas que não podemos só olhar para trás.

Um Convite

Essa é um pouco da nossa história e ao vivo. Olha você na imagem conosco! Então, queremos lhe fazer um convite: quer caminhar conosco? Se você chegou até aqui na leitura, já deve ser um dos nossos e juntos somos muito melhores! Juntos podemos atingir muitas pessoas com evangelismo mais eficaz, edificação para os irmãos, produção de conteúdo para a igreja de Cristo no Brasil e o céu é o limite. Isso mesmo, miramos o céu trabalhando no crescimento a igreja na terra.

CLIQUE AQUI e Inscreva-se com seu email para fazer parte dessa caminhada juntos. Em breve pretendemos entrar em contato e lhe oferecer a oportunidade de colaborar efetivamente para este multiministério.

TaNaK / O Velho Testamento

Se você abrir uma Bíblia cristã e olhar o sumário, você notará que a maior parte é uma coleção chamada Antigo Testamento.

Se você olhar a lista de livros, verá que ela é composta por 39 obras menores, agrupadas em quatro seções principais. Os primeiros cinco são chamados de Pentateuco, seguido pelos livros históricos, depois os livros poéticos e finalmente os livros dos profetas.

Agora, isso parece bastante simples, mas na verdade é mais complicado e muito mais interessante. Este arranjo dos livros em um único volume chamado o Antigo Testamento é uma tradição cristã posterior que se desenvolve depois de Jesus e dos apóstolos.

Na antiga tradição judaica esses trabalhos estavam todos em rolos separados e foram concebidos como uma coleção unificada de três partes chamada TaNaK. É um acrônimo hebraico para “Torah”, que significa “instrução”, “Nevi’im”, que significa “profetas”, e “Ketuvim”, que significa “escritos”.

O TaNaKh tem os mesmos livros que o Antigo Testamento, mas eles são organizados de forma diferente. A “Torá” corresponde ao Pentateuco. Mas os “profetas” consistem em quatro livros narrativos históricos e então as 15 obras nomeadas após profetas específicos. Depois disso vem os “escritos”, uma coleção diversificada de textos poéticos e narrativos. Este design de 3 partes é realmente muito antigo. É referido em textos judaicos antigos como os Manuscritos do Mar Morto, a Sabedoria de Ben Sirach. Até Jesus de Nazaré os mencionou. Isso ocorre porque essa forma de três partes é entrelaçada no design de composição dos próprios pergaminhos. Se você prestar atenção, descobrirá que cada pergaminho foi coordenado por meio de referências cruzadas que ligam cada trabalho à maior coleção de 3 partes.

Então, quem colocou todos esses pergaminhos juntos? Foi um longo processo. Alguns dos famosos contribuintes são nomeados como Moisés ou Davi. Mas a maioria dos autores permanece anônimos. Na Bíblia, eles são simplesmente chamados de “escribas” ou “os profetas”. Esses pergaminhos tomaram forma ao longo da história de Israel enquanto gerações de escribas proféticos coletavam histórias e poemas anteriores, os integrou em composições maiores, e então, eventualmente, moldou todo esse material na biblioteca unificada de pergaminhos, o “TaNaKh”.

É claro a partir de textos nos Salmos e Profetas que esses escribas proféticos acreditavam que o Espírito de Deus estava guiando todo esse processo de modo que através destas palavras humanas, Deus fala ao seu povo. É por isso que eles valorizaram esses textos, estudando-os e compondo-os em uma coleção unificada. Nós não sabemos quando precisamente este processo foi terminado, mas foi em algum lugar nos últimos séculos antes da época de Jesus. Em sua forma final, o TaNaKh oferece uma interpretação profética da história de Israel que afirma revelar os propósitos de Deus para resgatar o mundo inteiro. Embora não possamos fazer justiça a toda a coleção em um vídeo [texto], é útil ter uma visão geral do que são esses pergaminhos.

A Torá começa com Deus criando e abençoando uma grande propriedade: nosso mundo muito bom. Deus confia a uma criatura que reflete a imagem divina: humana. Ou, em hebraico, “Adam”. Deus nomeia a humanidade para governar o mundo como reis e rainhas da criação. A questão é se eles vão confiar na sabedoria de Deus para discernir o bem e o mal ou aprender a autonomia e definir o bem e o mal por si mesmos. Mas há outra criatura com os humanos: uma cobra misteriosa. Está em rebelião contra o Criador.

Ela engana os humanos para se rebelarem tolamente contra a generosidade de Deus. Como resultado, a humanidade é separada de sua fonte divina de vida e exilado de um jardim de bênção para morrer em um deserto perigoso. A partir daí, a humanidade continua se espalhando e redefinindo o bem e o mal. E as coisas desmoronam rapidamente. Eles constroem cidades atormentadas pela violência e opressão, todos levando à fundação de uma cidade chamada Babilônia onde as pessoas se elevam ao lugar de Deus. Agora o conflito de enredo básico de toda a Bíblia está definido. Deus quer abençoar seu mundo e governá-lo através dos seres humanos. Mas agora, os humanos são o problema. Eles estão sob a influência do mal.

Eles são estúpidos e míopes e se encaminham para a autodestruição. Isso tudo é uma configuração para a solução de Deus: Precisamos de um novo tipo de humano. Então, Deus promete que um novo humano virá e não cederá à serpente. Na verdade, ele vai esmagá-lo e será esmagado por ele. A partir daqui, a história traça a linhagem da promessa para um homem e uma mulher: Abraão e Sara. Deus lhes confia a mesma bênção divina dada à humanidade na página 1. Então eles deixam a Babilônia em uma nova terra parecida com um jardim que Deus promete dar à sua família. O que segue é uma história da família de Abraão. Três gerações: Abraão, Isaque e Jacó, seguidos de 12 filhos.

Nossas esperanças são altas, até que lemos sua história familiar muito disfuncional e destrutiva. Eles mentem, enganam, quase matam uns aos outros, para não mencionar os escândalos sexuais. Mas o que você esperava depois da história do jardim? Eles são humanos. Por fim, a família de Abraão acaba exilada no Egito. Todos esses fracassos da família de Abraão formam um pano de fundo escuro para o punhado de momentos brilhantes da história. Deus permanece comprometido com essas pessoas. Ele até faz deles uma promessa eterna chamada “aliança” que ele irá resgatar e abençoar toda a humanidade através deles. Como exatamente não está claro. Mas a família de Abraão está no seu melhor quando eles param o seu esquema egoísta e confie na promessa de Deus com fé radical. A partir daqui, a família cresce. Eles acabam escravizados no Egito. E somos apresentados ao outro personagem principal da Torá, Moisés.

Deus o levanta para resgatar os israelitas e trazê-los para uma montanha onde todos eles são convidados para um relacionamento de aliança com Deus Eles recebem 613 termos do relacionamento, diretrizes para se tornar novos tipos de humanos que representarão fielmente Deus ao mundo. Moisés corrobora todo esse negócio porque ele é incrível.

Ele é o profeta final que fala a palavra de Deus para Israel. Ele é um sacerdote que os representa diante de Deus e ele é chamado de rei, Líder e libertador de Israel em tempos de necessidade. Mas à medida que a Torá avança, os israelitas fracassam, grande momento. Eles violam a aliança e até mesmo Moisés se ‘rebela’ contra Deus [Quando ele bate duas vezes na rocha]. Na verdade, a Torá termina com Moisés prevendo que o fracasso de Israel continuará como eles voltam para a Terra Prometida. E eles vão acabar no exílio mais uma vez.

Mas ele tem esperança de que Deus cumpra sua promessa de resgatar Israel. Um dia ele cobrirá seus fracassos, curará seus corações egoístas para que possam verdadeiramente amar a Deus e viver. E então, Moisés morre. As sentenças finais do rolo da Torá são surpreendentes. Eles avançam no tempo e ouvimos dos escribas proféticos que moldam o TaNak. Eles refletem sobre a história de Moisés de seu ponto de vista. Eles nos dizem que nunca mais na história de Israel surgiu um profeta como Moisés. Cara, eu gostaria que outro profeta-sacerdote-rei como ele aparecesse. Com isso, nos movemos para o Nevi’im.

Tem duas sub-coleções. Primeiro, os antigos profetas. Quatro trabalhos narrativos sobre a história de Israel na Terra Prometida, contada a partir da perspectiva posterior do profeta. As coisas começam bem com a liderança de Josué. Nos dizem que ele é bem sucedido porque ele é como Moisés. E ele medita nas Escrituras dia e noite.

Mas, eventualmente, até Josué falha começando a longa e violenta descida de Israel para a auto-destruição, assim como Moisés e a história do jardim anteciparam. Essas histórias concentram-se principalmente no fracasso dos reis, profetas e sacerdotes de Israel, como eles mentem, trapaceiam, matam uns aos outros e adoram ídolos. É basicamente um replay mais longo e sangrento dos fracassos dos ancestrais. Mas existem alguns pontos brilhantes. Deus reafirma sua promessa de aliança de abençoar a humanidade através de um novo humano. Será um rei da linhagem de Davi.

Você tem algumas histórias sobre pessoas como David ou Salomão quem tem momentos como Abraão quando eles confiam em Deus Mas isso nunca dura. Você não sabe, a família de Abraão acaba exatamente onde eles começaram, conquistado e exilado na Babilônia. Mas lembre-se, toda essa história está sendo contada a partir da perspectiva posterior do profeta. Eles sabem que o exílio não é o fim. Então, eles projetam essas histórias do passado de Israel como ponteiros para sua esperança futura. Quando Deus resgata seu povo da Babilônia,

ele enviará aquele novo rei que será como Moisés, Davi e Salomão em seus bons dias. Na verdade, é disso que se trata a segunda parte do Nevi’im, o último profeta. Existem 3 grandes e 12 curtas obras ligadas a profetas específicos. Este projeto intencionalmente lembra os 3 mais 12 ancestrais do Genesis cujas histórias de fracasso continham as sementes da esperança. Estes pergaminhos proféticos são carregados com referências cruzadas que se ligam de volta à narrativa da Torá e dos Profetas e levam a história adiante.

O trabalho dos profetas de Israel era ser como Moisés, acusar o antigo Israel de fracasso e corrupção, e para avisá-los sobre o resultado iminente: o grande Dia do Senhor, que terminou com derrota e exílio na Babilônia. Mas os profetas também prometeram que Deus tinha um propósito: para purificar seu povo e recriar um novo Israel que seria fiel como Abraão era. Eles viverão em um novo relacionamento de aliança com Deus sob o reinado daquele governante prometido que é descrito como um novo Moisés, mas chamado pelo nome de Davi. Ele será o único a restaurar as bênçãos de Deus para o mundo inteiro. A conclusão do Nevi’im é como a Torá. Há uma nota dos escribas proféticos do TaNak. Eles refletem sobre toda a história até agora. Eles conclamam os leitores a antecipar a chegada de um novo profeta semelhante a Moisés, que eles chamam de “Elias”. Ele anunciará a chegada do Deus de Israel para purificar e salvar seu povo.

A partir daqui, passamos para a terceira e última sub-coleção do TaNaK, o Ketuvim, uma coleção diversificada de pergaminhos. Cada um foi projetado para ligar de volta os principais temas da Torá e dos Profetas e desenvolvê-los ainda mais através de uma elaborada tapeçaria de referências cruzadas. Por exemplo, o pergaminho dos Salmos é introduzido por dois poemas que são coordenados para o início da Torá e dos Profetas. No primeiro Salmo, encontramos o Justo que é descrito como um novo Josué, um líder de sucesso que medita nas Escrituras. Ele é como o rei prometido por Moisés. E ele é como a eterna árvore da vida no Jardim do Éden.

O Salmo 2 então identifica esta figura: é o rei prometido, o filho de Deus da linhagem de Davi quem vai derrotar o mal entre as nações e restaurar a bênção de Deus para o mundo. O resto do rolo dos Salmos ensina o povo de Deus a orar enquanto esperam por essa esperança futura. Depois, há os pergaminhos de sabedoria que abordam algumas das questões mais difíceis levantadas pela história da Torá e dos Profetas.

Então Provérbios soa como Moisés na Torá: confie em Deus, seja fiel e obediente, e você terá paz e sucesso. Mas então, Eclesiastes e Jó refletem sobre a complicada história de Israel e dizem: “Sim, nós tentamos isso, e não é tão simples assim.” Estes três livros continuam uma conversa profunda sobre o que significa viver com sabedoria no mundo bom e muitas vezes confuso de Deus.

Dois dos últimos livros do TaNaKh a serem escritos dão uma contribuição crucial. O rolo de Daniel relembra a longa história do fracasso e sofrimento de Israel como uma estranha porta de esperança para um novo futuro para o mundo. Um dia, aquele novo humano prometido na Torá e nos Profetas chegará. Ele será espezinhado pelas inclinações animalescas da humanidade para o mal. Mas então Deus irá vindicá-lo e criá-lo para governar o mundo em poder divino.

Finalmente, o rolo de Crônicas reconta toda a história do TaNaK, desde o início até o retorno de Israel do exílio. O autor se concentra na promessa de Deus a Davi de um futuro rei que reunirá o povo de Deus em uma nova Jerusalém e trará a bênção divina para as nações. As linhas finais do pergaminho do Chronicles foram coordenadas com textos-chave de todo o TaNaK. Eles mantêm viva a esperança de um retorno final do exílio, apontando para a chegada de um israelita cujo Deus está com ele para que ele possa subir e restaurar a nova Jerusalém.

É assim que a história termina. O TaNaK é uma coleção de antigos pergaminhos hebraicos projetada majestosa e intencionalmente. Estes textos diversos de todos os períodos da história de Israel foram entrelaçados como uma história unificada sobre a promessa da aliança de Deus a Israel e a toda a humanidade. Eles foram feitos para uma vida inteira de leitura e reflexão como estas palavras humanas notáveis ​​oferecem uma palavra divina de sabedoria e esperança futura que ainda fala hoje.

PS: Se você entende inglês, pode assistir ao vídeo de onde este texto foi tirado.

Meu Amigo Alaor – Por Gary Sorrells

Hoje é um dia para baixar a meia haste a bandeira do Reino das igrejas de Cristo.

Em 20 de abril de 2018, Alaor Leite partiu para estar com seu Senhor. Sua vida foi devotada a serviço de Deus, foi posta no rol dos santos que viviam pela fé.

É difícil exagerar o impacto de sua vida e como ele serviu na nação brasileira. Por mais de cinquenta anos ele ajudou a mapear a direção das Igrejas de Cristo neste grande país sul-americano.

Sua liderança sábia era evidente no plantio e nutrição de igrejas. Ele era o presbítero dos presbíteros. Através do jornalismo, publicação, ensino, resolução de problemas e perícia legal, a sua vida partilhou o Mestre dos Mestres com incontáveis números.

Em um nível pessoal, perdi a presença terrena de um amigo valioso.

Nosso relacionamento começou em 1972, quando ele se matriculou como aluno no Instituto de Estudos Bíblicos de São Paulo. Foi meu primeiro trabalho administrativo. Freqüentemente, Alaor veio visitar, compartilhar seus sonhos para o avanço do reino e ajudar um jovem em sua luta com a língua portuguesa e a cultura brasileira.

Em 1980, quando me juntei ao Dr. Ellis Long nas Missões das Grandes Cidades (Great Cities Missions – GCM), passei a conhecer Alaor Leite como um verdadeiro colega, amigo e mentor ao longo da vida. Eu testemunhei seu trabalho com Ellis Long e Allen Dutton para reabrir os vistos missionários com o governo brasileiro. Fiquei admirado quando o Senhor o usou para trabalhar com Ellis e Allen para escrever as leis de vistos para a nova Constituição brasileira e fazer o trabalho de viagens de coleta de informações para ver sua contribuição ser formalizada na lei do país.

Alaor foi meu companheiro de viagem agradável em visitas à maioria das capitais brasileiras. Ele me apresentou algumas das melhores cozinhas do país, diversas culturas, seu amor pela boa música e as conversas noturnas.

Incansavelmente, ele trabalhou para obter vistos para muitos missionários que entravam nas capitais do Brasil. Ele e Miriam lideraram o caminho para assentar cada equipe de missionários em suas novas casas e apresentá-los aos líderes de suas comunidades. Sem hesitar, ele voluntariamente emprestou seu nome para alugar casas para cada nova família missionária que entrou no Brasil.

Em todas as minhas viagens a São Paulo, sempre marquei pelo menos um almoço prolongado juntos. Entre os momentos trocamos conversas telefônicas e contato por e-mail. Ele me abençoou com sua amizade por mais de meio século.

Por favor, orem por Miriam, seus filhos Sidney e Bárbara, Cristina e Stefan e os netos. Sidney e Cristina estão em São Paulo, mas a morte de Alaor também será difícil para os netos, genros e noras que não podem estar presentes.

Gary Sorrells
Gary Sorrells foi missionário da igreja de Cristo em São Paulo. Trabalhou na Congregação da igreja na 9 de Julho.
Tradução João Cruz

Proveitos da Reforma Protestante

Em 1517 enquanto a terra do ‘pau brasil’ estava sendo desbravada, Martinho Lutero, meio formado em direito convertido ao catolicismo bacharel em teologia e então monge católico e 1512e tornou- se o sucessor de Staupitz como professor de Bíblia da universidade Wittenberg e já como doutor em teologia, publica 95 teses para debater em aula com seus alunos. Ele pregou num lugar onde seria visível a todos os alunos e não alunos.

Martinho Lutero já estava decepcionado de uma visita que fez a Roma, capital do império católico. Ele viu venda de indulgências para construir o Vaticano. Ele viu corrupções e o pecado rondando aquele império. Ele não chegou a estas conclusões por acaso.

Lutero é tido como um fiel convertido à fé, mas ele não teve escolha em obedecer o que a Bíblia diz, pois o sistema religioso e político era a mesma coisa naquela época. Outros grupos que discordavam de Roma tinham sido perseguidos e aniquilados. Reis ajoelharam-se ao poderio do império Romano Católico. Quem poderia se opor?

Talvez a intenção de Lutero era apenas discutir aquelas teses, talvez a intenção dele era realmente levantar a questão e ver até onde poderia chegar. Foi chamado a Roma para se retratar e politicamente conseguiu mais tempo até formar o seu próprio ‘exército’ e fundamentar a Reforma da Igreja Católica. Aparentemente Lutero tinha boa intenção, mas faltou-lhe algo fundamental: conhecimento.

Na sua luta contra o sistema político/religioso posto sobre o mundo desde o ano 300 d.C., Lutero foi excomungado da Igreja Católica  e escondido fez uma tradução da Bíblia para o Alemão, no entanto ele retirou do rol dos livros sagrados do Novo Testamento o livro de Tiago por não considerar inspirado por ir contra a tese de salvos pela fé. Posteriormente, conta-se, que mudou de ideia e incluiu novamente o livro de Tiago entre os inspirados.

A Reforma da Igreja Católica começou uma nova perseguição do Império contra os que se opunham. Milhares de pessoas foram perseguidas e mortas. Até recentemente era acirrado o confronto entre protestantes e católicos na Irlanda, por exemplo. História regada por religião e política.

Com o advento da Reforma Protestante contra a Igreja Católica abriu-se uma brecha para o surgimento de várias denominações históricas como os Luteranos((O próprio Lutero disse: “Peço que meu nome seja calado e que ninguém se chame luterano, senão cristão. Que é Lutero? Pois se a doutrina não é minha! Eu também não fui crucificado por ninguém.” http://www.luteranos.com.br/conteudo/luteranismo)), Batistas, Metodistas, Presbiterianos, etc.

A Reforma Protestante se espalhou por toda a Europa e outros nomes como João Calvino (francês), John Wycliffe (Inglês)((O inglês John Wyclif (ou Wycliffe) é considerado um precursor da Reforma. O professor em Oxford assumiu em 1374 uma paróquia em Lutterworth. Naqueles tempos, havia na Inglaterra um forte sentimento contra o papa por causa dos impostos pagos a Roma.)), Ulrich Zwingli (sueco) foram se levantando solidificando ainda mais os protestos contra o Império da Igreja Católica.

Foi a Reforma Protestante que levou ao êxodo muitos dos que protestavam contra o Império da Igreja Católica para o Novo Mundo ‘descoberto’ por Colombo em 1492. Várias denominações protestantes colonizaram os Estados americanos. Hoje 51% dos americanos se declaram protestantes.

O Movimento da Restauração

A Igreja Católica é conhecida por ser a perseguidora dos seus opositores. Uma das histórias mais conhecidas é de Valdès (Pedro Valdo). Ele era um abastado mercador e decidiu vender os seus bens para seguir a Cristo. “Logo se formou um grupo de seguidores ao redor de Valdès, despertando a desconfianp e hostilidade do arcebispo e do clero de Lyon. A lei canônica, com poucas exceções, restringia a pregação ao clero… Valdès e seus seguidores apelaram para o Terceiro Concílio de Larráo, em 1179, buscando aprovaçáo papal para suas vidas de pobreza e pregaçáo. “((Livro A História da Igreja Cristã – W. Walker, pg. 355)) Conseguiram elogios, mas a proibição de pregar sem a aprovação do bispo local e em 1182 foram excomungados por não terem parado de pregar sendo leigos e posteriormente sofreram uma condenação coletiva como hereges.

Talez os ‘Vandenses’ tenham sido uns dos primeiros mártires a tentarem uma reforma. Lutero abriu o caminho tendo sucesso por toda a Europa e na America tinham liberdade de culto.

Foi nesse clima de abertura e liberdade que em 1807 os presbiterianos Barton W. Stone e Thomas Campbell separadamente começaram um movimento abandonando qualquer movimento sectário chamando-se apenas de cristãos e com o lema “Onde a Escritura fala, nós falamos; onde ela cala, nós calamos”. Eles não planejaram uma nova denominação, mas a união de todos os cristãos sob esta base bíblica, sem adicionar provas de credo ou ritual.((Ibid pg. 681))

Alexandre Campbell, filho de Thomas, se tornou mais conhecido que o pai e entre 1811 e 1812 foram batizados por imersão e começaram a celebrar a ceia todos os domingos. Tentaram a união com alguns denominacionais mas discordaram sobre o valor do Velho Testamento e crenças sobre o batismo e salvação. Em 1832 os Campbell e os Stone se juntaram e formaram os Discípulos de Cristo e antes do fim daquele século já eram mais de 1 milhão de discípulos. Mais tarde formaram a igreja de Cristo e a igreja Cristã que se distinguiram apenas pelo uso de instrumentos musicais no louvor por parte da igreja Cristã.

A igreja de Cristo prega a união em torno do que a Bíblia diz e pelo Movimento da Restauração, isto é, restaurar a igreja que Jesus edificou e foi chamada igreja de Cristo (Rm 16:16). O instrumento de restauração da igreja de Cristo é a Bíblia somente. A igreja luta para fazer real a restauração todos os dias nos prédios de reunião ou de casa em casa. Entende-se que este Movimento teve várias frentes em vários países. Não temos uma só pessoa como referência ou um ‘pastor’ que seja venerado por seu esforço em prol da restauração a não ser Jesus e os apóstolos.

A questão que diferencia é que a Reforma teve como base a igreja católica e a Restauração tem como base as instruções de Jesus e os apóstolos e as práticas bíblicas. Quando você faz reforma, tem a liberdade de fazer mudanças como quer, mesmo com a intenção de melhorar. Quando você faz restauração, tem que Pinheiro fazer uma pesquisa, um estudo profundo e se especializar para saber como era o original e fazer como foi planejado pelo criador.

Proveitos da Reforma

Não podemos nos colocar somente no papel de críticos. Deus tem um plano e ele está em ação e funcionando. A Reforma Protestante faz parte do plano de Deus apesar dos desvios humanos relacionados a este movimento. Não nos cabe lutar contra a reforma, mas sim a favor de uma Restauração da igreja que Jesus plantou. Precisamos agradecer aos mártires da Reforma Protestante que abriram o caminho para o Movimento da Restauração que não pretende ficar na crítica ou no protesto, mas pretende pregar o evangelho e ‘nenhum credo além de Cristo”.

A atitude de oposição de Lutero e os demais reformistas abriu a porta para a livre interpretação da Bíblia por parte de leigos como eu e você sem a necessidade de ter um sacerdote.

Hoje muitas denominações têm como ponto de partida 1517 e a Reforma Protestante. Nosso ponto de partida é Jesus e a edificação da igreja do 1º século bem relatada no Novo Testamento.

Deus abençoe aos protestantes de hoje que representam os que abriram o caminho com sofrimento e morte no passado para que nós tivéssemos a liberdade de pregar Jesus como Senhor, Pastor e Bispo das nossas almas. Oremos para que todos façam parte da Restauração de todas as coisas até à volta do Senhor Jesus Cristo.

Acreditamos que apesar dos anos a igreja que Jesus edificou sempre existiu e sempre vai existir, mas para conquistar o reino de Deus é com luta. Novamente, Deus abençoe a todos os que sacrificam as suas vidas em prol da liberdade de ler e entender a Palavra de Deus.