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 8 OU 80

Certeza que você já ouviu a expressão “8 ou 80”. Ela significa que você ou faz o máximo ou faz o mínimo, e pode ser usada em várias situações.

Mas, onde é que podemos usar no sentido espiritual? Sem sequer dar atenção a isso, muitos cristãos acabam colocando essa expressão em uso todos os domingos, na hora de participar da oferta. Com o agravante de que acabam ficando sempre no “8”.

O que quero dizer com isso? Novamente quero deixar claro que o intuito desses artigos que escrevo têm a finalidade de fazer com que cada um de nós possa analisar melhor o que estamos fazendo e de que maneira estamos conduzindo nossa vida espiritual, inclusive (e principalmente) eu mesmo.

Todos nós sabemos o que as Escrituras dizem sobre como devemos ofertar. Sabemos que deve ser algo que fazemos conscientemente, planejando antes de fazer, ofertando com alegria e generosidade e colocando o Reino de Deus sempre em primeiro lugar.

Também sabemos que não somos mais obrigados a dar 10 por cento do que ganhamos pois isso fazia parte da lei de Moisés e referiu-se aos judeus e nós não vivemos debaixo da lei e sim pela graça e nossas ofertas devem ser de acordo com o nosso coração.

Mas, mesmo sabendo dessas coisas, será que realmente fazemos isso? Ao ofertarmos todos os domingos, agimos sempre da forma que sabemos que deve ser feito?

Essas perguntas são importantes para que possamos analisar como entendemos esse momento de ofertar. E é exatamente nessa oportunidade de ofertar aos domingos que, mesmo inconscientemente, acabamos usando esse “8 ou 80”.

Para ser mais específico, vamos usar um exemplo. Quando recebemos nosso salário costumamos fazer as contas e ver quais serão os nossos gastos. Assim, reservamos aquilo que vamos gastar com as contas de água, luz, celular, internet, condução, aluguel e assim por diante. Depois de fazermos essas contas aí é que vamos nos preocupar em separar algo para dar na oferta (e o pior, fazemos isso “quando” sobra alguma coisa).

Como sabemos que não temos a obrigação de ofertar 10 por cento já que o dízimo não é uma “lei” para nós, simplesmente (na grande maioria das vezes) acabamos por ofertar aquilo que está sobrando ou que, no mínimo, não “vai nos fazer falta”. E assim acabamos nos “esquecendo” de tudo aquilo que a Bíblia ensina sobre como deve ser nossa oferta, como vimos acima (com alegria e generosidade, colocando o Reino em primeiro lugar, etc). 

Quando agimos assim, queridos, será que realmente estamos colocando o Reino em primeiro lugar? Será que estamos realmente obedecendo a Deus nesse sentido quando, sabendo o que devemos fazer, simplesmente fazemos diferente? E, como sempre, vamos nós tentar justificar dizendo que temos que pagar as contas, que a Bíblia ensina que o cristão não pode dever nada a ninguém, que é mau testemunho um servo de Deus não pagar suas dívidas. E tudo isso é verdade, realmente! 

Mas a pergunta que deveria ser feita antes de tudo isso é “eu preciso realmente fazer tal dívida? ”; “eu preciso realmente ter tal bem material? ”; “eu preciso realmente assinar aquele determinado canal por assinatura? ”.

Nossa vida é feita de escolhas. Todos os dias estamos fazendo escolhas nas mais variadas áreas. E quando escolhemos utilizar nosso dinheiro de forma que, no final do mês, não “sobra” nada para colocarmos na oferta porque todo nosso salário já foi usado para cobrir nossas dívidas, realmente estamos servindo a Deus como Ele merece, no tocante ao que vamos ofertar a Ele?

É óbvio que não estou aqui me referindo ao valor que você está contribuindo, mesmo porque não devemos esquecer que Deus não precisa de nosso dinheiro, e nem estou querendo que esse artigo seja visto como se fosse um apelo para darmos mais dinheiro, parecendo um discurso de pessoas que pregam a teologia da prosperidade ou coisa parecida (aliás, isso poderia ser assunto para outro artigo pois, muitas vezes, com receio de parecermos com tais pessoas, acabamos por não falar nada sobre dinheiro e finanças dentro do Reino, o que acaba causando exatamente o que estou falando nesse artigo) mas precisamos sim analisar a maneira de como estamos sendo melhores servos ou piores servos de Deus, quando tratamos sobre isso. Deus não se importa com o valor que você está ofertando, mas como também bem sabemos, Ele olha para o seu coração no momento de sua oferta. É só lembrar o exemplo da viúva pobre de Lucas 21:1-4.

É errado passearmos com nossa família, irmos num shopping center, comermos uma pizza, assistir um filme no cinema? É claro que não, aliás, é muito recomendável esses momentos de união e contato com a família. O errado passa a ser quando se num passeio desses nós gastarmos, por exemplo, R$ 100,00 (e olha que esse é um exemplo de valor bem baixo) e, na hora de ofertarmos, colocarmos na coleta uma moedinha de R$ 1,00 porque foi isso que nos “sobrou”!

Minha oração é para que possamos aprender e colocar em prática aquilo que já sabemos. Dar o nosso melhor para Deus, sempre colocar o Reino em primeiro lugar, servir nosso Pai da melhor maneira que conseguimos. Esse deve ser o objetivo do verdadeiro discípulo.

OFERTA OU COLETA? É tudo a mesma coisa?

OFERTA OU COLETA?

Eis a pergunta feita para a edição deste mês do boletim informativo das igrejas de Cristo na cidade de Guarulhos, “Amo Jesus – Porque Ele me amou Primeiro”. Deu um certo trabalho para responder. Afinal, há diferença entre a oferta e a coleta? Creio que a maioria de nós utiliza ambas como sinônimo.

Porém, gostaria de chamar a atenção para uma possível diferença, olhando a história da oferta ou coleta na Bíblia.

No Velho Testamento, a partir da necessidade do sustento do tabernáculo, depois do templo de Deus e dos sacerdotes, o Senhor instituiu a necessidade de cada israelita dar o dízimo (10 por cento) de tudo o que tinha, em especial da colheita dos frutos (Números 18:21). Também seria para suprir os mais pobres (Deuteronômio 14:22-29).

No Novo Testamento, não notamos em nenhum lugar a exigência do dízimo no contexto da igreja. Porém, o princípio da necessidade é o mesmo do Velho Testamento:

     “Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade.” – Atos 2:44-45

Foi esse princípio que levou o apóstolo Paulo a levantar uma oferta entre as igrejas gentílicas em razão da fome que havia na Judeia.

     “E, apresentando-se um deles, chamado Ágabo, dava a entender, pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo. Essa fome veio nos dias do imperador Cláudio. Os discípulos, cada um conforme as suas posses, resolveram mandar uma ajuda aos irmãos que moravam na Judeia. E eles o fizeram, enviando essa ajuda aos presbíteros por meio de Barnabé e Saulo. “ – Atos 11:28-30

Dessa maneira a coleta ensinada por Paulo em suas cartas tinha como inspiração aquela necessidade nas igrejas da Judéia. Não era uma coleta para as igrejas locais como é feito hoje, mas tinha um fim específico, socorrer os irmãos judeus (Romanos 14:25-27, 1 Coríntios 16:1-3 e 2 Coríntios 8-9).

Hoje, na igreja moderna, com suas necessidades diferentes, todo primeiro dia da semana, inspirados na orientação paulina, fazemos uma coleta semanal na qual recolhemos as ofertas voluntárias dos irmãos e as juntamos, muitas vezes em contas bancárias em nome de alguma pessoa jurídica registrada (em nome da igreja local ou associação). Esse valor é administrado de acordo com a necessidade da igreja local ou dos necessitados. E especialmente para a pregação do evangelho através do sustento, inclusive e se necessário, de obreiros, conforme vemos na carta paulina aos filipenses.

Ao consultar um irmão que domina o grego, fiquei sabendo de palavras utilizadas para ofertar: koinomia em Atos 2:42, Filipenses 1 e 2 Coríntios 9:7 como ter comunhão do que possuímos. Já em 1 Coríntios 16:3, oferta é charis, isto é, a graça de participar. Em Romanos 12:8, a palavra é metadidómi, isto é, compartilhar.

Qual a minha conclusão? A coleta é o ato de recolher a oferta voluntária, cheia de gratidão, amor e desejo de compartilhar da irmandade no primeiro dia da semana. Por outro lado, esse desejo de ofertar é sacrificial e não se resume ao primeiro dia da semana, mas é fruto de um estilo de vida no qual desejamos fazer o bem a todos, principalmente aos da família da fé (Gálatas 6:1).

Por essa razão, tenho defendido que no mínimo 10% do que ganhamos deve ser separado para sermos generosos, primeiro aos da família cristã, mas também a todos os que se aproximarem de nós necessitados de nossa ajuda. Ofertar é oferecer de forma sacrificial, dividindo nossa renda com os que necessitam, começando na coleta.

Quer conhecer mais sobre essa ideia? Leia o meu artigo: Em 2020 vamos dividir nossa renda?

Que o desejo de dividir o que temos, começando com a salvação em Cristo através da pregação do evangelho, seja o desejo genuíno de um coração transformado pelo amor de Deus neste ano de 2023 que está iniciando.

QUE BOM TERMOS IRMÃOS COMO BARNABÉ

“Era o seu nome Barnabé, natural de Chipre Também chamado de José das Consolações Homem bom e piedoso, cheio de fervor e fé Homem de Deus”

Através dessa canção, composta por Guilherme Kerr Neto, ouvi pela primeira vez, com 10 anos, o nome do personagem Barnabé.

Anos depois, descobri que a canção foi inspirada no texto bíblico que segue:

“Porque era homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. E muita gente se uniu ao Senhor.” – Atos 11:24

Barnabé não era o seu nome, mas o apelido que José recebeu dos apóstolos e que significa “filho da exortação” ou melhor entendido “filho da consolação”. Às vezes pensamos que exortar é chamar a atenção, repreender, mas na verdade é animar, consolar ou incentivar. E nisto Barnabé era perito, daí ter ganho o apelido.

Ele aparece pela primeira vez na Bíblia em Atos 4:36-37 quando vendeu um campo e doou todo o dinheiro para a igreja, que seria utilizado na ajuda aos necessitados.

No entanto, o que mais gosto de destacar em Barnabé é seu espírito conciliador e sempre disposto a dar uma chance para quem muitas vezes é rejeitado pela maioria.

Logo após ser convertido na estrada de Damasco, Saulo de Tarso procura se juntar aos apóstolos e aos demais discípulos de Jesus. Porém, estes temem que o então perseguidor da igreja esteja usando uma estratégia na busca de prender e matar os seguidores do Mestre. Então, entra em cena Barnabé:

“Mas Barnabé, tomando-o consigo, levou-o aos apóstolos. Contou-lhes como Saulo tinha visto o Senhor no caminho, e que o Senhor tinha falado com ele. Também contou como, em Damasco, Saulo tinha pregado ousadamente em nome de Jesus.” – Atos 9:27

No primeiro texto citado há a primeira experiência de uma igreja na qual gentios e judeus trabalham lado a lado para o evangelho. Quando a igreja em Jerusalém fica sabendo, adivinhem quem ela manda para averiguar o trabalho? Exato, nosso irmão Barnabé. Creio eu que seu temperamento conciliador seria o indicado para valorizar o que encontrasse de bom naquela nova congregação, o que lhe daria condições de ajudar melhor algo tão novo no meio da irmandade. Olhemos o que o texto diz:

“Quando ele chegou e viu a graça de Deus, ficou muito alegre. E exortava todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor.” – Atos 11:23

Finalmente, Barnabé decide dar uma segunda chance para seu primo, João Marcos, mesmo que para isso precisasse separar-se do apóstolo Paulo, irredutível naquele momento em relevar a deserção do jovem na primeira viagem missionária (Atos 13:5,13 e 15:37-39). Talvez por isso não mais temos notícias de Barnabé no livro de Atos, uma vez que Lucas segue Paulo nas viagens missionárias.

Por tudo isso, tenho uma admiração grande pelo espírito conciliador e de aceitação existente em Barnabé. Penso que a igreja precisa de pessoas firmes como Paulo e Pedro, mas como também precisamos de “irmãos barnabés” em nosso meio, que incentivam, que procuram enxergar mais o positivo que o negativo (Filipenses 4:8)), sempre dispostos a dar uma segunda chance, que conseguem falar de um assunto espinhoso com uma palavra temperada com sal e sabedoria (Colossenses 4:6).

Admiro e destaco a importância de Barnabé porque eu reconheço não ter essa qualidade importante dele, apesar de esforçar-me e pedir a Deus que me conceda um pouco dela. Na igreja nos Pimentas costumo dizer que temos o nosso “barnabé”, nosso irmão Gilnor. Qualquer um que dele se aproxima para conversar, mesmo um assunto difícil, sairá de sua presença edificado, sentindo-se melhor, animado, com uma perspectiva de resolver aquela questão de uma forma mais tranquila.

São pessoas que agem segundo a palavra dita uma vez pela madre Tereza de Calcutá:

“Você não tem o direito de sair da presença de uma pessoa sem a deixar melhor e mais feliz.”

Por isso louvo a Deus pelos irmãos “barnabés” que Ele levanta no meio da irmadade, importantíssimos para termos um ambiente acolhedor e de paz.

N.R.: artigo escrito originalmente na edição de maio de 2021 do boletim informativo das igrejas de Cristo em Guarulhos, Amo Jesus Porque Ele me amou Primeiro, sob o tema geral “Personagens da Bíblia”.

Princípio de Honra da Oferta

A vida é uma caixa de surpresas. Mesmo para os mais organizados, com os planos devidamente anotados, a agenda anual preenchida, a vida surpreende. Quem poderia imaginar que estaríamos de quarentena há quase seis meses? 

Muitos perderam empregos, foram dispensados, tiveram seus salários reduzidos. É quase um semestre sem a comunhão dominical tão amada. 

Diante disso, reflita: você foi tentado a negligenciar a sua oferta?  

Se sim, será de suma importância aprender/lembrar hoje de um Princípio de Honra da Oferta. Este se encontra em Provérbios 3:9-10 (versão NVI).

Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda;  e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares.

Dos Provérbios bíblicos jorram sabedoria divina, e nesses ensinamentos encontramos um princípio inegociável e maravilhoso:

Honre o Senhor com as primícias de tua renda

Isso nos diz que a nossa oferta não deve ser tirada das “sobras”, isto é: “Paguei as contas, comprei algumas coisas que queria… Vamos ver o que sobrou, e eu irei ofertar”. Ou como comentamos acima: ”Bom, já que não estamos cultuando presencialmente, ninguém irá saber se eu não ofertar”.

Mas a Bíblia nos ensina que nossa oferta deve ser separada antes mesmo de pagar as contas, segundo o valor que propomos em nosso coração (2 Co 9:7). 

Agir assim agrada ao Senhor pois:

  1. Estamos dando a Ele do nosso melhor
  2. Estamos confiando em Sua provisão
  3. Estamos descansando em Sua promessa de que seremos abençoados com abundância.

A palavra grega para Honra significa reverenciar, estimar e valorizar. 

Logo, fazemos isso primeiramente por amor e gratidão a Deus e segundo, para experimentarmos Sua bondade.

Honre a Deus com as primícias da sua renda e haverá abundância em sua vida.

Ore comigo: Graças te damos, Senhor, por que nos sustenta e partilha de Tuas riquezas para que sejamos administradores. Pai, dai-nos um coração generoso e fiel, e que a oferta separada para Ti venha das primícias de nossa renda, para assim Te glorificar e continuar experimentando Sua bondade prometida. Te agradecemos porque já a temos experimentamos e é por causa dela, que em gratidão Te oferecemos nossa oferta. Em nome de Jesus, amém. 

Se quiser saber mais sobre esse assunto, leia outro artigo que escrevi sobre o tema: Primícias Antes de Pagamentos.

Dar Tudo o Que é Meu, Ganhar Tudo o Que é de Deus

“E Jesus, olhando para ele com amor, disse: — Só uma coisa falta a você: vá, venda tudo o que tem, dê o dinheiro aos pobres e você terá um tesouro no céu; depois, venha e siga-me.” – Marcos 10:21

Há certos textos na Bíblia são estranhos, às vezes difíceis de entender. É o que ocorre com o texto de hoje, cuja toda história, conhecida como do moço rico, encontra-se em Marcos 10:17-31, leitura que sugiro.

Na primeira vez que li, aos 10 anos, disse para mim mesmo: “que pedido estranho… Podia ser 10%, 20%, 30% ou até mesmo 50% como vi depois que Zaqueu deu aos pobres (se bem que as devoluções do que tinha roubado, sendo 4 vezes, creio quase equivaler a toda a sua renda), mas, mesmo assim, 100%?. Claro que aceitava aquilo, afinal foi Jesus quem disse, mas que achava estranho, isso, com certeza.

Hoje, quase 4 décadas depois daquela primeira leitura, compreendo um pouco mais, mas creio que compreenderei inteiramente somente quando estiver na eternidade junto com Jesus.

I – O TEXTO PRECISA SER CONTEXTUALIZADO – O problema do jovem rico

Gosto de dizer que Jesus sempre dá um tratamento vip para todos, não atende no atacado, mas conhece cada pessoa e por esse motivo, precisamos atender que esse pedido, primeiro, dirige-se àquele rapaz.

A – Um homem que, por ser tão rico, estava acostumado a “comprar” com seu dinheiro tudo o que queria – não dependia de ninguém.

Avaliando aquele homem, percebemos que colocava grande segurança em sua religiosidade (pondo-se de joelho), estava acostumado a ser elogiado por sua conduta e fala religiosa (Que farei para ter a vida eterna?). Ele era uma pessoa que confiava muito nas riquezas e na sua religiosidade (tudo tenho feito desde jovem, disse ele).

No Novo Testamento, a relação de Jesus com os religiosos sempre foi de muito conflito. Os fariseus e escribas foram os os mais criticados por Jesus, chamados de sepulcros caiados (Mateus 23:27). Até mesmo Nicodemos com sua palavra de elogio a Jesus foi repreendido pelo Mestre: “Nicodemos, você precisa nascer de novo para entrar no reino de Deus (João 3:3).

Jesus coloca tudo no devido lugar – somente Deus é bom e Jesus estava ali na condição de homem.

O Senhor citou os mandamentos, chama  a atenção ele não falar da guarda do sábado, tão importante para alguns religiosos hoje.

Resumindo, Jesus disse: ame seu próximo.

B – Porém, no vs. 21 vemos o tratamento vip, pessoal de Jesus por aquele homem. 

Olhando para ele, com amor ou “Jesus o amou”, na ARA. Diferente de hoje, amor não é sentimento, é ação.

Jesus conhecia a vida daquele homem, sabia dos bastidores da sua vida, do que estava no seu coração e foi direto ao ponto.

Da mesma maneira ele agiu em João 8:1-11 com a mulher adúltera – Ele conhecia os bastidores da vida daquela mulher, bem como de seus acusadores, por isso disse: “Aquele que nunca pecou, atire a primeira pedra”.

No texto de hoje Jesus viu naquele homem o que as pessoas não viam, o que a religiosidade dele escondia, o que suas palavras escondiam – Jesus viu um amante de Mamon, isto é, das riquezas.

Vs. 22 – retirou-se triste, porque tinha muitos bens. Contextualizando – para aquele homem, somente aquela atitude radical poderia dar a ele a salvação. E ele não aceitou.

II – A DIFICULDADE PARA OS RICOS SEREM SALVOS

A – Como é difícil um rico se salvar, disse Jesus!

Riqueza, dinheiro na Bíblia é Mamon – Jesus já disse que é impossível servir a dois senhores (Mateus 6:24) – Mamon como servo é uma maravilha, como senhor é dominador – basta ver o que as pessoas fazem por ele, roubam, mentem, assassinam, adulteram, tudo por Mamon, pelas riquezas.

Dinheiro produz segurança, “não preciso de ninguém”, posso comprar tudo, até mesmo a minha salvação – esta era uma pregação da religião no século XV, com a venda das indulgências pela religião oficial da época.

B – Talvez você diga, “não sou rico”, estou isento.

Hoje existem ricos materialmente falando, bastante generosos e também existem existem pobres bastante avarentos

Vs. 26-27 – “É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico se salvar”

Riqueza aqui é qualquer coisa em que colocamos nossa segurança, até mesmo nossas boas obras, religiosidade, para impressionar a Deus.

“Bem aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus”, diz Jesus em Mateus 5:3.

Existem ricos materialmente que são pobres de espírito (minoria)

Existem pobres materialmente, mas que não são pobres de espírito.

Pobre de espírito é exemplificado pelo publicano de Lucas 18:13-b “Ó Deus, tem pena de mim, que sou pecador”.

“Bem aventurados os que choram, porque serão consolados”, choram por sua incapacidade de salvarem-se a si mesmos, de reconhecerem que não podem fazer nada para conseguir a salvação, senão chegar humildemente diante de Deus, cientes de que são carentes da glória de Deus (Romanos 3:23). No batismo, confessamos nossa miserabilidade espiritual, que precisamos de um Salvador, que somos incapazes de nos salvar.

III – CHAMADO DE JESUS PARA DAR TUDO

Pensamos que é somente o jovem rico que é chamado para dar tudo que tinha, mas este é o preço do discipulado.

Veja quantos exemplos na Bíblia – Mateus 13:44-45

“O Reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido no campo, que um homem achou e escondeu. Então, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo. O Reino dos Céus é também semelhante a um homem que negocia e procura boas pérolas. Quando encontrou uma pérola de grande valor, ele foi, vendeu tudo o que tinha e comprou a pérola.”

Aquele jovem queria acrescentar às suas riquezas, na qual confiava, sua fé em Jesus – ali Jesus mostra que não dá para servir a dois senhores.

“Grandes multidões acompanhavam Jesus, e ele, voltando-se, lhes disse:

“Se alguém vem a mim e não me ama mais do que ama o seu pai, a sua mãe,  a sua mulher, os seus filhos, os seus irmãos, as suas irmãs e até a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.” – Lucas 14:25-26

“Jesus dizia a todos: — Se alguém quer vir após mim, negue a si mesmo, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá; e quem perder a vida por minha causa, esse a salvará. – Lucas 9:23-24

Jesus nos chama a deixar todas as nossas riquezas, onde colocamos a nossa segurança e esperança para segui-lo. O que você precisa deixar? O que eu preciso deixar?

Zaqueu – Lucas 19:-1-10 – “dou metade aos pobres, devolvo o que roubei 4 vezes mais” – Ele entendeu.

Novo Testamento – não há exigência do dízimo – Ele quer nos transformar em novas criaturas – tudo o que temos pertence a Ele e tudo o que dele nos pertence, ilustada na parábola do filho perdido, infelizmente o filho mais velho não entendeu essa lição:

“ Então o pai respondeu: ‘Meu filho, você está sempre comigo; tudo o que eu tenho é seu.’” – Lucas 15:31

IV – PERDENDO PARA GANHAR – vs. 28-31

Pedro, esperto, olhou para si e outros: “Eis que deixamos tudo…”

Veja a resposta de Jesus. “Deixa tudo, utiliza pra mim e veja o que eu posso fazer”.

“Jesus respondeu: — Em verdade lhes digo que não há ninguém que tenha deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou campos por minha causa e por causa do evangelho, que não receba, já no presente, cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições; e, no mundo por vir, receberá a vida eterna.” – vs. 30-31

Vejamos quantos exemplos na Bíblia da aplicação deste princípio: Abraão não recusou a Deus seu único filho e tornou-se pai de muitas nações e pai da fé dos que vivem em suas pisadas da fé (Gênesis 22:15-18 e Romanos 4:12), Ana não hesitou em devolver a Deus seu único filho, tornou-se mãe daquele que foi profeta, sacerdote e juiz e ainda ganhou mais 5 filhos (1 Samuel 2:20-21), na parábola dos talentos as pessoas que utilizaram os 2 e 5 talentos, receberam em dobro, enquanto o que enterrou seu único talento, até este perdeu (Mateus 25:28).

Temos nossas riquezas: carro, casa, emprego, salário, família, vida, saúde – o que estamos fazendo com eles? Utilizando-os para Deus e o Reino dele ou fazendo deles nossos deuses particulares?.

Quando utilizamos tudo o que temos como canal de bênçãos para outros – Deus vai abençoando e multiplicando e não há mais aquela diferença entre espiritual ou material, pois tudo se torna para fins espirituais.

Daqui a pouco, tudo o que é nosso é de Deus e tudo o que é Deus é nosso. Ganharemo nesta vida 100 vezes mais (representado pela família espiritual que é a igreja), junto com perseguição e no porvir a a vida eterna, que é a maior bênção que receberemos.

CONCLUSÃO

Convidar você que já é discípulo, mas está longe do que diz o cântico: “tudo deixarei”, ainda tem reservas para o Senhor? – entregue tudo para ele, sua vida – deixe que o que você tem confunda-se com o que Deus tem.

Você que ainda tem seus deuses, seus valores, até mesmo sua religiosidade, acha que pode comprar sua salvação – torne-se pobre de espírito para se tornar rico aos olhos do Senhor.

O chamado de Jesus é nosso: “Vá, venda tudo o que tem, tudo o que lhe dá segurança, jogue fora, depois venha e siga-me”.

Só você sabe o que ainda coloca na frente de Jesus, só eu eu sei – É exatamente isto que ele está pedindo. 

Ana e Abraão tiveram que se desfazer dos seus “deuses”, que era o desejo de terem filhos, o moço rico dos seus bens materiais, Zaqueu daquilo que tinha adquirido de maneira desonesta.

E você? E eu? O que Jesus está requerendo que joguemos fora hoje?

NOTA: Mensagem pregada no culto da Igreja de Cristo no Bairro dos Pimentas, Guarulhos/SP., em 12 de julho de 2020.

Os Elementos da Ceia e Como Preparar

Lá em Êxodo Deus dá as instruções para o povo de Deus sair da escravidão no Egito. Ele instrui eles prepararem um cordeiro e pães asmos, isto é, sem fermento. O sangue do cordeiro deveria ser usado para marcar a porta das casas para que quando o anjo de Deus passasse, poupasse as famílias dos hebreus. Ah, aquela ceia era a última ceia na escravidão, então significava libertação e, ao mesmo tempo, era a última praga das 10 que assolaram o Egito cujo Faraó endureceu o coração e não deixou os israelitas sairem.

Foi numa reunião de despedida e de recomeço que Jesus participou com os seus discípulos naquela última e primeira ceia. Ela representava a saída da escravidão da lei e do pecado. A ceia é, também, uma bênção para os que participam dignamente, mas uma maldição para os que não participam. De qualquer modo a ceia é também um convite para obedecer o evangelho, pois somente os que morreram, foram sepultados e ressuscitaram com Cristo devem participar, isto é, os que obedeceram pela fé o evangelho. Faltar ao culto e não participar da ceia é pisar os pés de Jesus, profanar o sangue da aliança pelo qual foi santificado, e insultar o Espírito da graça? (Hebreus 10:29). Veja a importância em participar da ceia.

Agora, como participar se estamos cerceados socialmente pelo coronavírus? Fácil! Quem disse que vamos faltar ao culto? Afinal, Jesus instruiu muito tempo antes:

“Também lhes digo que se dois de vocês concordarem na terra em qualquer assunto sobre o qual pedirem, isso lhes será feito por meu Pai que está nos céus. Pois onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles.” (Mateus 18:19,20)

Aí está a nossa resposta para qualquer crise e mais, aí está uma oportunidade ímpar de convidar pelo menos mais uma pessoa que precisa ouvir o evangelho e não ficar na maldição, mas em libertação da escravidão do pecado. Quem, afinal de contas, não vai aceitar uma oração neste momento de necessidade? Então, aproveite a oportunidade!

O Pão e o Fruto da Videira

Agora, como fazer a ceia? Os elementos são: pão sem fermento (asmo ou ázimo) e o fruto da videira. Incrível, não é? Não poderia ser mais simples e elementos que a gente consegue encontrar facilmente em todo o planeta terra, já pensou nisso? Só podia ser Deus mesmo! Para fazer o pão da ceia é simples. Veja a receita abaixo:

INGREDIENTES

100 g de trigo integral
3/4 de colher de chá de óleo
1/2 colher de chá de sal
75 ml de água fria

Modo de preparar

  1. Misture 100 g de farinha de trigo integral, 3/4 de colher de chá de óleo e 1/2 colher de chá de sal.
  2. Acrescente 75 ml de água fria. Amasse durante cinco minutos. Divida em 6 pedaços iguais, formando bolinhas. Achate cada uma delas com a própria mão. Asse durante cinco a sete minutos em temperatura 225°C. Depois coloque-os numa bandeja e sirva-os.

O outro elemento é o fruto da videira. Geralmente usamos suco de uva. Recomenda-se evitar vinho, pois uma pequena dose pode fazer alguém cair em pecado e isto é sério! Encontra-se suco de uva em qualquer lugar para comprar. Se não, pode espremer a uva com as próprias mãos. É, talvez isso seja para os mais afortunados em terem uvas frescas em casa. Uma alternativa criativa é uva passas. Você pode ferver as uvas com um pouco de água e o suco é extraído desse processo. Em último caso, vinho. Antigamente misturavam com água para tirar um pouco o teor alcóolico.

Aí está, tudo pronto para ter comunhão com Deus, andar na luz através da comunhão com os irmãos ou de pessoas que precisam ouvir uma lição antiga, mas eficaz contra o pecado. Aproveite ensine uns dois ou três cânticos, explique porque fazemos a oferta e mostre na prática fazendo a sua oferta, explique o que é a ceia e porque a praticamos todos os domingos, pregue uma passagem curta e simples do evangelho compartilhando fé, esperança e amor com seus vizinhos, parentes e conhecidos.

A Deus seja toda a glória por este momento incrível!

Quantidade x Qualidade

Ananias e Safira se tornaram exemplo para a igreja de todos os tempos. Eles viram Barnabé tornando-se proeminente na igreja porque vendeu propriedades que tinha sem ninguém pedir nada e deu o dinheiro para os apóstolos distribuírem entre os necessitados. Ninguém tinha pedido para eles fazerem o mesmo, mas eles chegaram perante toda a congregação e disseram que tinham vendido sua propriedade por um certo valor, mas tinham entrado em acordo entre eles que reteriam parte do valor. Nunca ninguém saberia, mas eles mentiram. O Espírito Santo sabe se não cumprimos o que prometemos perante Deus. Eles não precisavam ter feito isso, mas queriam aparecer (At 4:34-5:11).

Quando você se converteu entendeu a graça, mas assumiu a mesma graça? A graça já diz por si que é de graça, mas alguém pagou por ela. Alguém foi generoso. Agora, se queremos que outros conheçam a graça, devemos ‘pagar’ para que a graça chegue até eles. Pode parecer meio estranho, mas para você receber a graça alguém pagou sem aspas nenhuma, sem medir esforço nenhum. Evangelismo é a propaganda da igreja e o evangelista é o nosso ‘publicitário’. Ainda mais, se, como igreja, escolhemos ter um lugar para nos reunir e, como um família, ter uma casa para comportar todos nós, então todos devemos nos responsabilizar pelos custos disso. A Bíblia não determina que o culto deve ser só em casa ou nas praças como era no 1º século. Devemos ofertar para a obra do Senhor e sabemos que deve ser o melhor e não o que nos sobra.

Já vi muitas coisas pitorescas tentando amenizar, justificar ou até incentivar as pessoas ofertarem melhor. Já ouvi chamar de ‘hora dolorosa’, dizer que os irmãos tinham um escorpião ou uma cascavel no bolso e, por isso, tinham medo de colocar a mão lá no bolso; já ouvi argumentos fracos e até sem sentido para a coleta e até já decorei desde crianças as mesmas passagens que ouço para o momento. Acho que vou continuar ouvindo coisas do gênero da falta de preparo, infelizmente…

Recentemente ouvi novamente um argumento que não concordo muito com ele, mas certamente vou ouvir de novo. Disse o dirigente da coleta:
– Deus não se importa com a quantidade.
Depois ele ainda disse:
– Precisamos fazer com sacrifícios.

Como quantidade não é importante se não custa nada? E como Deus não se importa com a quantidade e a gente precisa fazer sacrifícios? Como fazer sacrifício continuando ofertando o que nos sobra ou sem o mínimo planejamento? Imagine se nós reuníssemos a família e, numa necessidade financeira nós disséssemos:
– Olha, nós vamos ter a água, a luz e a Internet cortadas, mas cada um dá quanto quiser.

Provavelmente isso não funcionaria e a gente iria ter que reunir a família novamente e dizer o valor somado das contas e dividir entre os membros.

Se nós podemos ofertar R$ 120,00, mas desde que Deus não se importa com a quantidade, quanto vamos dar? R$ 120,00, R$ 100,00 ou apenas R$ 20,00, já que Deus não se importa mesmo… Qualidade e quantidade é a mesma coisa, sim! Sei que 80% das pessoas não ofertam e por vários motivos, mas será que algum motivo justificará perante Deus? Em nenhum lugar diz que Deus vai punir como puniu Ananias e Safira, mas por que correr o risco?

Verdade que a mulher viúva deu pouco, isto é, alguma moedas, mas ela deu 100% do que tinha. Mais ainda… Jesus viu através do Espírito o quanto valeu aquilo que ela deu. Ele viu não pouco, mas viu generosidade. Ela deu porque entendia o conceito de ofertar e, quanto tempo ainda nós vamos continuar repetindo a história da viúva nas leituras dominicais e não colocar em prática o exemplo dela? Nenhuma história tem valor se não for comprovada na prática. Dizemos que Deus abençoa quem é generoso e dá com alegria, mas quantos de nós tem prova disso? Comprove por si mesmo que a Palavra de Deus é verdadeira pela oferta na prática. Você realmente acredita que “aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente.”? (2 Coríntios 9:6). Você só vai acreditar, quando fizer o mesmo…

Irmãos, ofertemos não porque estamos vendo algo ser feito, mas por motivo de consciência entre nós e Deus. Você pode saber que, por educação, ninguém fica vendo que você não tem ofertado, mas o Espírito Santo está vendo e ofertar faz mais bem para você do que por qualquer motivo. Oferte com fé, sacrifício e generosidade.

Determine no seu coração a quantidade e a qualidade da sua oferta e dê fielmente, pois terá sido você que determinou o quanto vai dar, mas foi Deus que determinou quanto você iria ser prospero. Agora, dê de coração, não falhe, seja fiel, pois Deus ama quem assim o faz com alegria e, imagine o que acontece com quem Deus ama…

“Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria.” (2 Coríntios 9:7)

Oferta de Paz

“Portanto, se você estiver apresentando sua oferta diante do altar e ali se lembrar de que seu irmão tem algo contra você, deixe sua oferta ali, diante do altar, e vá primeiro reconciliar-se com seu irmão; depois volte e apresente sua oferta.(Mateus 5:23-24 NVI)

Essa passagem se aplica à sua vida?

Você tem inimigos? Tem adversários? E desafetos?

Se não tem… ótimo!!! A vida tem sorrido para você!

Mas quero alertá-lo de que o “irmão” que porventura teria algo contra você pode ser tão próximo e conviver de maneira tão afetuosa que nem parece sofrer esperando uma reconciliação. Não é raro me deparar com relações enfraquecidas por ressentimentos e mágoas antigos; não é difícil ouvir cristãos se queixando sobre o cônjuge, ou os pais, ou filhos, ou pessoas bem próximas que se isentam da obrigação de pedir perdão pelos erros cometidos.

Conheci o Evangelho e fui batizada aos 21 anos e, nesses 21 anos mundanos meu currículo de pecados, mentiras, enganação, rebeldia contra meus pais já era vasto! Graças a Deus pelo sacrifício de Jesus para restabelecer a paz entre o Pai celestial e eu!

Porém, aqui na terra, foi necessário que eu verbalizasse claros pedidos de desculpas para muitos, sejam pelas faltas cometidas antes de ter entendimento na Palavra, seja por faltas da jornada presente (já em Cristo), haja vista que eu ainda estou no processo de santidade e aperfeiçoamento pelo Espírito Santo que em mim habita pela misericórdia celestial.

Sejamos obedientes a esta ordem de reconciliação do Mestre Jesus. Ele prioriza a PAZ e RECONCILIAÇÃO. Se você já foi um filho rebelde, ou um marido abusivo, ou esposa rixosa, se já abusou de álcool, se já feriu sua família com palavras ou ações, ou foi mãe negligente com seus filhos, se a convivência com você era penosa… mesmo que hoje você esteja vivendo em obediência e temor ao Senhor, é certo que há pecados que causam feridas profundas em outros.

Sendo assim, HOJE é o momento de pedir perdão, de reconhecer os erros e as mágoas que causou aos outros, mesmo que eles estejam firmes na batalha, ao seu lado. A sua expressão humilde de pedido de perdão pode ser a gota de remédio para a cura de um coração machucado; pode ser a ponte para restaurar a confiança de alguém em você; pode ser a ação que faltava para que a sua pregação seja considerada por aquele “próximo”.

O pedido de perdão verbalizado, falado, dito com as palavras é tão importante que o próprio Jesus o fez por aqueles que o crucificavam: Jesus disse:

“Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo”. (Lucas 23:34 NVI)

Jesus também expressou a necessidade quando ensinava os discípulos a orarem:

Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores. (Mateus 6:12 NVI)

Em Hebreus 12.14, somos advertidos a nos esforçarmos a viver em paz e em santidade. Esse esforço também consiste em engolir a vergonha ou orgulho e agir na direção da reconciliação, ajudando também os nossos queridos próximos a darem passos rumo ao perdão e a restauração em Cristo.

Vamos lá! O SENHOR deseja a tua reconciliação antes da tua oferta!

“Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor.” (Hebreus 12:14 NVI)

Falando das Ofertas

Falando das ofertas na igreja, estive lendo uma introdução para a leitura de um artigo do nosso irmão João Cruz, em que ele começou o texto assim:

“Quando eu era criança, em casa éramos em 6: Meus pais e quatro filhos. Por muitos anos apenas meus pais eram os provedores. Eles proviam 100% de tudo o que precisávamos”.

Quanto você ofertou na última coleta? Eu sei, é entre você e Deus, mas, me permita mais uma pergunta: – quanto tempo faz que você ofertou pela última vez”? João Cruz

Ele prossegue com suas justificativas para incentivar o leitor a continuar lendo e chegar ao texto em que o mesmo aprofunda um pouco mais no assunto.

Por que eu pergunto? Porque eu sei que 80% das pessoas que frequentam regularmente a igreja não contribuem regularmente”. João Cruz

O autor discorre sobre os motivos que levam as pessoas a não ofertar. Dentre os vários motivos apresentados eu diria que um deles é a falta de reconhecimento da bondade de Deus em nossa vida. Deus ofertou o que tinha de mais precioso, seu filho Jesus para morrer na cruz.

Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3.16)

Acredito que alguns acham que não sendo obrigatório como era o dízimo, não tem necessidade de contribuir. Gostaria também de incentivar aqueles que se encaixam nessa categoria que voltassem os seus pensamentos para a cruz e vissem o quanto foi o preço pago por nós. Foi um preço pago muito alto, quando Jesus foi entregue para ser morto por causa dos nossos pecados.

Pois é, triste, mas verdade. Sabe por que você não contribui? Existem alguns motivos. Somente você pode responder a esta pergunta.

Nosso irmão João Cruz, em outro artigo, diz que a coleta também faz parte da nossa adoração, que os irmãos precisam de instrução para estar mais preparados a encorajar a comunidade a ser mais generosa em suas ofertas. Acredito mais, um outro motivo que possa interferir é que a maioria absoluta dos membros é oriundos de denominações onde eram, praticamente, obrigados a pagar o dizimo, ainda, contribuir com várias campanhas de arrecadação. Ao chegar na Igreja do Senhor depararam com um ensinamento onde não existe o pagamento do dizimo, não  existe campanhas de arrecadação, a maioria dessas pessoas sente libertas  se esquecendo, no entanto, que a contribuição voluntária também é um mandamento.

Instrua – “A coleta é um tempo de instrução. Devemos conscientizar aos irmãos para o domingo que vem, afinal, sendo realista, a minoria não está preparada para participar biblicamente da coleta. Devemos ensinar que na coleta não se procura troco no bolso na hora da coleta, mas que deve estar em primeiro lugar no orçamento mensal. Devemos ensinar que é um privilégio que é fonte de bênção, fonte de fé, fonte de esperança, fonte de amor, fonte de recursos para evangelizar o mundo”.  O artigo completo, 80% não ofertam  do nosso irmão João Cruz, pode ser lido aqui!

Sociedade Com Deus


O áudio é um pouco diferente do texto abaixo. Você pode ouvir, mas não deixe de ler o texto também para sua meditação sobre a oferta.
A Ceia do Senhor é para poucos, isto é, para os que aceitaram o convite de salvação da parte de Deus e foram batizados para remissão dos pecados, para receber o Espírito Santo e fazer parte da igreja que Jesus edificou. A coleta também. A coleta não justifica todas as pessoas, ainda que Deus aceite todas as ofertas e orações assim como Ele aceitou as orações de Cornélio, um oficial do exército romano (At 10:1-4).
Participar da coleta é um privilégio, é uma graça concedida por Deus, como disse o apóstolo Paulo sobre os macedônios:

“Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da macedônia”2 Coríntios 8:1

E ainda precisamos lembrar que não adianta nada uma pessoa dar todos os seus bens aos pobres e até dar o seu próprio corpo em sacrifício se faltar o que é mais importante:

“E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria” (1 Coríntios 13:3)

O irmão Denis era um empresário de sucesso, ofertava 50% de todo o seu lucro na coleta e se sentisse tentado a não ofertar, resolveu que dobraria o valor. Isso aconteceu por muitos anos. Ele tinha uma empresa chamada D&D. Certo dia o irmão Denis faleceu e alguém teve curiosidade sobre o nome da sua empresa. Conversando com a viúva ela revelou que o nome da empresa era Denis & Deus, por isso ele dava 50% na coleta, porque metade da empresa era de Deus, o seu sócio.
Esta história é verídica. O irmão Randy Short foi quem me contou isto. É um grande exemplo para nós sobre nosso relacionamento com Deus.  Uma lição para colocar em prática. Já pensou ter Deus como seu sócio? Daniel e Deus, Mariléia e Deus, Ian e Deus, João e Deus, Lucas e Deus. É Ele quem diz que nos dá garantias. Ele estará conosco o tempo todo. Sua Palavra não volta atrás e não volta vazia. Ele diz que os bons administradores serão abençoados já nesta vida.

“E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra; Conforme está escrito:Espalhou, deu aos pobres;a sua justiça permanece para sempre. Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça; Para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a Deus. Porque a administração deste serviço, não só supre as necessidades dos santos, mas também é abundante em muitas graças, que se dão a Deus.” (2 Coríntios 9:8-12)

Deus nos convidou para uma sociedade vencedora. É um grande privilégio e confiança da parte Dele. Ele confiou todos os bens em nossas mãos e nos deixa tomar todas as decisões. Deus nos dá para que nós administremos com generosidade. As promessas acima Ele pode e quer cumprir. Ele está cumprindo a sua parte na sociedade desde o começo. Se você acreditar nesta sociedade, você é generoso e não vai faltar. E quando todas as coisas derem certo, será para a glória de Deus. Se todas as coisas derem errado, será para a glória de Deus. Deus tem o plano Dele e está dando certo.
Esta mensagem é para os próximos domingos. Deus, seu sócio, cumpre a sua parte da sociedade. Deposite mais do que valores. Deposite 100% da sua fé, da sua confiança, da generosidade. Tudo o que você der aqui, está sendo revertido em um lugar especial para você mesmo.
Faça a sua parte na sociedade com Deus. Quando você é generoso, o nome do sócio, Deus, é engrandecido. O objetivo dos nossos bens não é para que tenhamos conforto egoísta neste mundo, mas sim para que nós possamos fazer com que tudo redunde em glórias a Deus por aqueles que precisam e por aqueles que ainda estão longe da sociedade com Deus.
Quem não faz sociedade com Deus, automaticamente fazem sociedade com o mundo e as coisas que a ele pertencem.

“O mundo está passando, bem como as coisas que as pessoas desejam. Porém, aquele que faz a vontade de Deus, vive eternamente” (1 Jo 2:17)